Na tarde desta última terça-feira (28/10), o ator Marcelo Faria recordou os momentos difíceis que enfrentou ao descobrir que tinha herpes-zóster, há três anos. Em entrevista ao jornal O Globo, ele contou que o diagnóstico coincidiu com o início de seu namoro. Mas também, com uma viagem marcada para o aniversário da esposa na Europa. “O diagnóstico veio há três anos. Eu tinha pouco tempo de namoro e tínhamos marcado uma viagem no aniversário da minha mulher para a Europa. E eu fui com aquele troço, cara. Foi muito desagradável, muito ruim, porque eu não conseguia dormir”, revelou.
Marcelo detalhou os cuidados diários e os incômodos da doença: “Ao mesmo tempo, a água tinha que ser mais fria. Mas porque a água quente é uma coisa que atrapalha o tratamento. Hoje eu já sou vacinado, mas eu vou te falar que eu sinto na minha pele até hoje. É uma doença que eu não desejo para ninguém, é muito ruim”, reforçando como o herpes-zóster impactou sua rotina e bem-estar físico.
O ator também recorreu ao Instagram, em setembro, para compartilhar sua experiência e mobilizar seguidores a participarem de uma consulta pública sobre a vacina. “Hoje eu quero compartilhar com vocês uma experiência que eu vivi na pele. Eu tive o herpes zóster. Foi inesperado, foi doloroso, me marcou, marcou bastante”, disse, chamando atenção para a importância de falar sobre a doença.
ATOR FAZ ALERTA:
Marcelo, no entanto, explicou que a consulta pública avalia a possibilidade de incluir a vacina contra herpes-zóster no SUS, voltada a pessoas com mais de 80 anos ou adultos imunocomprometidos. “Nesse momento, está aberta uma consulta pública para avaliar a possibilidade da incorporação da vacina contra o herpes zóster no Sistema Único de Saúde, o SUS. Consulta pública é um espaço aberto para qualquer pessoa participar, dar a sua opinião e contar a sua experiência”, ressaltou, destacando que a participação popular é fundamental.
Além disso, ele alertou sobre os riscos da doença, causada pelo mesmo vírus da catapora, que pode se reativar a qualquer momento da vida. “Hoje, a análise em andamento é sobre a possibilidade da vacina ser oferecida no SUS para pessoas com mais de 80 anos e para adulto imunocomprometidos. no meu caso, eu tive logo ao completar 50 anos de idade. Foi uma dor intensa. Eu descobri na prática mesmo como que essa doença pode impactar na nossa vida. E muita gente por aí também pode estar correndo esse risco. Por fim, essa doença é causada pelo mesmo vírus da catapora que fica adormecido no corpo e pode ser reativado a qualquer momento da nossa vida”, concluiu, reforçando a gravidade e a necessidade de prevenção.
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