Na tarde de terça-feira (5), o centro da Cidade do México se tornou palco de um episódio que repercutiu em todo o mundo. Enquanto caminhava e cumprimentava apoiadores a caminho de um evento próximo ao palácio presidencial, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, sofreu assédio sexual. O fato gerou indignação pública e abriu novas discussões sobre segurança e respeito às mulheres, especialmente em ambientes políticos.
Durante a caminhada, um homem se aproximou e tentou beijá-la, além de encostar em seus seios. Ele colocou um braço sobre o ombro da presidente, tocou sua cintura e seu peito com o outro e ainda tentou beijá-la no pescoço. Mas, apenas nesse momento um segurança entrou em ação e afastou o agressor, que aparentava estar sob efeito de álcool ou drogas. A cena, no entanto, circulou rapidamente pelas redes e pela imprensa local.
ASSISTA AO MOMENTO NO VÍDEO ABAIXO:
🚨 Veja l Homem tenta beijar Claudia Sheinbaum, presidente do México pic.twitter.com/fw9tRVyfJy
— Notícias Paralelas (@NP__Oficial) November 5, 2025
Logo depois, Sheinbaum comentou o caso em coletiva. “Sofri esse episódio lamentável de assédio sexual. Esse indivíduo se aproximou de mim totalmente alcoolizado e protagonizou esse episódio de assédio. Eu estava conversando com outras pessoas e não reparei a chegada dessa pessoa. Depois de ver os vídeos que eu me dei conta do que realmente ocorreu”, afirmou, deixando claro que o choque veio ao rever as imagens.
DENUNCIOU O CRIMINOSO:
Sendi assim, as autoridades identificaram o agressor como Uriel Rivera. Ele foi detido e encaminhado à Promotoria, responsável por investigar crimes dessa natureza. A presidente confirmou a prisão e explicou sua postura: “Decidi denunciá-lo, porque isso [assédio sexual] é algo que vivi como mulher e muitas mulheres do nosso país vivem. Já vivi antes de ser presidente, quando era estudante. (…) Se eu, como presidente, não o denunciar, que mensagem eu passo para todas as mulheres mexicanas?”, questionou.
Além disso, Sheinbaum aproveitou o episódio para anunciar medidas concretas. Ela disse que vai trabalhar para tornar o assédio sexual um crime passível de ação penal em todas as cidades do México. Paralelamente, afirmou que lançará uma campanha nacional de respeito à mulher, reforçando que a luta vai além da punição: exige transformação social e construção de novos valores coletivos.
