Drucila Moraes funcionária do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Amazonas (Sinpol-AM) revelou, em entrevista ao Imediato, que registrou ocorrência policial após denunciar agressão, assédio moral e perseguição no ambiente de trabalho. . As acusações apontam o presidente da entidade, Jaime Lopes, e agora seguem para apuração pelas autoridades.
De acordo com a denunciante, a presidência a convocou para uma reunião na tarde de segunda-feira. No entanto, ela afirma que o clima interno já acumulava conflitos antigos e episódios recorrentes de assédio moral por parte de integrantes da diretoria, o que agravou a situação naquele dia.
Ao chegar à sala da presidência, a funcionária encontrou outros diretores e um funcionário. Durante a reunião, segundo o relato, ela passou a ouvir acusações em tom exaltado sobre a posse de documentos fora de suas atribuições, em meio a gritos e xingamentos diante de outros servidores.
Em seguida, conforme a denúncia, o presidente perdeu o controle emocional, quebrou objetos e arremessou um copo em sua direção. Ao tentar se proteger, ela machucou a mão e deixou o local constrangida. Ainda segundo a funcionária, a intervenção de uma diretora conteve a situação e evitou uma agressão física mais grave, o que a levou a temer pela própria segurança.
Em contrapartida, Jaime Lopes negou as acusações e afirmou que não praticou qualquer conduta criminosa. Segundo ele, o episódio decorreu de uma divergência administrativa envolvendo documentos institucionais. O presidente também declarou que a funcionária se exaltou durante a discussão e garantiu que possui testemunhas e provas documentais para apresentar às autoridades.
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