O violinista brasileiro Yamandu Costa está sendo acusado por uma ex-companheira de agressões físicas, sexuais e psicológicas durante um relacionamento de cerca de três meses. A denúncia veio à tona após divulgação nas redes sociais pela ativista portuguesa Inês Marinho. A identidade da vítima não foi revelada, mas os relatos apontam episódios de violência ocorridos em Lisboa, onde o músico reside desde 2019.
De acordo com o depoimento, as agressões físicas teriam acontecido na presença de testemunhas, incluindo um menor de idade. O casal teria se conhecido em um show no início de 2024 e, após uma viagem à Colômbia, o músico teria convidado a mulher para acompanhá-lo à Europa. Segundo a vítima, o primeiro abuso sexual ocorreu em Paris, enquanto ela estaria dopada. Ela afirma ter acordado com dores e vestígios de sêmen.
Após retornarem a Lisboa, os abusos teriam se repetido, incluindo o uso frequente de medicamentos hipnóticos. Exames laboratoriais teriam confirmado a substância no organismo da mulher. A ativista Inês Marinho, fundadora do movimento “Não Partilhes”, publicou um vídeo com conversas atribuídas a Yamandu, em que ele pede desculpas e alega não se lembrar das agressões, dizendo que foi “sem querer”.
A denúncia foi formalizada na polícia de Barcelona, na Espanha, com laudo médico que confirma hematomas compatíveis com os relatos da vítima. Em nota enviada à Folha, Yamandu Costa negou as acusações, afirmou repudiar qualquer tipo de violência e disse que colaborará com as autoridades. O músico declarou que seus advogados tomarão as medidas cabíveis para esclarecimento do caso.
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