O SBT vive uma das maiores reestruturações de sua história. Sob o comando de Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos, a emissora promoveu uma nova leva de demissões em massa, atingindo desde executivos até profissionais da dramaturgia. O movimento, segundo apuração da coluna de Flávio Ricco, visa reorganizar setores e modernizar a gestão da TV aberta.
Com a reforma, apenas duas funcionárias que trabalharam diretamente com Silvio Santos seguem na empresa: Zilda Deramo, ex-secretária do apresentador, e Maisa Alves, gerente de Comunicação. Ambas estariam em período de estabilidade pré-aposentadoria, o que justificaria sua permanência.
Demissões atingem Dramaturgia e altos cargos
Entre os desligados, está Sophia Mazuchini, braço direito de Ricardo Montoanelli na Dramaturgia desde 2022. A área, aliás, enfrenta um vácuo criativo: A Caverna Encantada, prevista para terminar em novembro, é a única novela inédita em exibição, e não há sucessora definida.
Outros nomes de peso também deixaram a emissora, como José Roberto Maciel, Murilo Fraga, Fernando Pelégio, Leon Abravanel Jr., Roberto Franco, Fred Muller e José Occhiuso. Fernando Fischer, por sua vez, teria sido aconselhado a migrar para outra empresa do Grupo Silvio Santos, deixando suas funções no SBT.
A lista de dispensas inclui ainda nomes como Rafael Larena, Richard Vaun, Marina Draib, Sérgio Cristophe, Vicente Mello, Rodrigo Hornhardt, Cilene Frias, Ariel Jacobowitz e Lucas Gentil. Os cortes abrangem todos os níveis hierárquicos e refletem uma mudança estrutural ampla.
Ex-funcionários já se articulam fora da emissora
Com o fim da equipe original, ex-funcionários da Dramaturgia agora desenvolvem um projeto independente. A novela infantil O Sonho de Luiza, ainda sem sinopse revelada, está sendo oferecida a outras emissoras e plataformas de streaming. O diretor Roberto Menezes lidera as negociações.