A Coluna Erlan Bastos EM OFF teve acesso com exclusividade a um documento onde mostra que o ator global — estrela da novela Vale Tudo — Renato Góes, teria internado o melhor amigo a força em uma clinica. O ator e consultor gastronômico Paulo César Ferreira Teixeira, diz ter levado ao Ministério Público do Rio de Janeiro uma denúncia contra sua ex-companheira Creuzilene Carneiro (Lene) e um grupo de pessoas ligadas a ela.
No entanto, vale destacar que entre os nomes se destacam o ator Renato Góes, a advogada Milla Mourão Boccardo, o empresário Rafael Silva Duarte e a mãe de sua filha, Angie Diniz. O EM OFF teve acesso, com exclusividade, ao documento da denúncia apresentada por Paulo Ferreira, que possui 149 páginas.
A Coluna teve uma conversa exclusiva com o ator Paulo, que afirma ser vítima, há mais de cinco anos, de uma rede coordenada de perseguição, calúnia, difamação, violência psicológica e alienação parental. Mas, segundo ele, tudo começou no fim de 2018 — após um desentendimento com Lene e questionamentos sobre o sócio Rafael — quando foi levado por Renato Góes e sua irmã Marcela a um local que acreditava ser para “acalmar-se”. Chegando lá, descobriu tratar-se de uma clínica psiquiátrica, onde ficou internado por sete dias sem consentimento.
De acordo com o ator, a internação teria sido paga por Lene e Rafael, como forma de silenciá-lo. Após o episódio, ele diz ter sofrido uma avalanche de acusações e ataques. Prints de WhatsApp anexados ao processo mostram Lene chamando-o de “golpista”, acusando-o de se apropriar de R$ 325 mil que teriam sido depositados em sua conta sem autorização. Paulo nega e afirma que o valor foi usado para incriminá-lo.
Nas mensagens, Lene também o chama de “louco”, “maluco” e “monstro”, além de fazer ameaças veladas como “senão vou quebrar”. No entanto, em vários momentos, segundo o ator, ela se recusa a esclarecer fatos envolvendo Rafael e a possível sabotagem de um carro usado por ele.
Entretanto, Paulo também acusa Angie Diniz, mãe de sua filha, de impedir contato entre pai e filha, reforçando a alienação parental. Já Milla Boccardo, ex-namorada e ex-advogada, teria usado laudos médicos falsos para obter medidas protetivas contra ele, incluindo pedido de tornozeleira eletrônica.
O caso envolve ainda denúncias à Polícia Federal por lavagem de dinheiro e ao Ministério da Fazenda por fraude tributária, ambas relacionadas à empresa RIO IMPEX Comercial Importadora e Exportadora Ltda. Paulo afirma que todo esse conjunto de ações faz parte de uma estratégia para destruir sua imagem e afastá-lo da filha.
📅 LINHA DO TEMPO DOS FATOS
🔹 2018 – O Início da Turbulência
Paulo inicia relacionamento com Creuzilene (Lene) e passa a trabalhar na empresa dela.
Desconfiado da relação de Lene com o sócio Rafael Silva Duarte, Paulo questiona o uso do carro da empresa, o que gera atrito.
O carro que Paulo dirige sofre um acidente grave. Ele suspeita de sabotagem e troca todas as rodas.
Após confrontar Rafael e ameaçar denunciá-lo, Paulo vai para a casa de Renato Góes.
Renato e Marcela Góes, com suposto envolvimento de Lene, o levam à força para uma clínica psiquiátrica, onde ele fica internado por 7 dias sem consentimento.
🔹 2019 a 2021 – Escalada de Conflitos
Paulo descobre que Lene e Rafael continuam sócios e que a clínica foi paga por eles.
Surge uma disputa emocional e financeira envolvendo um valor de R$ 325 mil, que teria sido depositado na conta de Paulo sem sua autorização.
Iniciam-se acusações de furto, golpe e manipulação.
🔹 2022 – Alienação Parental
Paulo entra com ação judicial para ter convivência com sua filha, Maria Victória, mas é acusado de ter transtornos mentais com base em laudos que ele afirma serem manipulados.
A mãe da criança, Angie Diniz, é acusada de dificultar o vínculo entre pai e filha, com apoio de familiares e advogados.
🔹 2024 – Nova Medida Protetiva
Milla Boccardo, ex-companheira e ex-advogada, entra com pedido de medida protetiva, alegando ameaça e uso de e-mails como prova. Paulo afirma que as provas foram distorcidas e usadas de forma maliciosa.
🔹 2025 – Paulo reage
Ele protocola denúncia na Polícia Federal por lavagem de dinheiro e fraude tributária contra a empresa RIO IMPEX (ligada a Rafael e Lene).
Também denuncia perseguição psicológica, calúnia e coação judicial.
Prints de WhatsApp mostram acusações de “golpista”, “monstro”, exigências financeiras, tentativas de desqualificação psicológica, além de tentativas de controle sobre bens pessoais.
🧩 O QUE ELE PEDE
Paulo quer que o Ministério Público investigue os envolvidos por diversos crimes, incluindo:
Calúnia, difamação e injúria;
Perseguição (stalking) e violência psicológica;
Denunciação caluniosa e abuso de autoridade;
Internação forçada e alienação parental;
Lavagem de dinheiro e fraude tributária.
Ele afirma ter provas por prints, laudos, vídeos e documentos bancários que comprovariam a perseguição sistemática de que é vítima há 5 anos.
O EM OFF solicitou posicionamento dos citados, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.