Televisão

Atrás da Record e da Band, SBT bate o martelo sobre futuro do ‘Tá na Hora’

Com baixa audiência, emissora de Silvio Santos já sabe o que vai fazer com programa de Marcão do Povo e Márcia Dantas

Erlan Bastos
Colunista do EM OFF

O SBT estreou em março sua nova grade de programação e apresentou ao público atrações como o “Chega Mais”, o “Tá Na Hora” e o “Sabadou com Virginia”. Algumas atrações, porém, estão sofrendo para emplacar e garantir bons índices de audiência. Perdendo para a Record e até para a Band durante as tardes, a emissora de Silvio Santos, porém, deve seguir apostando nos novos programas.

De acordo com o colunista José Armando Vannucci, diretores do SBT descartam a possibilidade do “Tá na Hora” ser reduzido ou ser substituído por novelas mexicanas. A atração jornalística comandada por Marcão do Povo e Márcia Dantas é uma aposta do canal de Silvio Santos a longo prazo e seguirá no ar sem modificações até segunda ordem.

O programa, porém, não anda muito bem das pernas. Na Grande São Paulo, o “Tá na Hora” perde para a Globo, o “Cidade Alerta”, da Record, e o “Brasil Urgente”, da Band, e fica na quarta colocação no ranking geral das emissoras.

Faturando

Apesar disso, as edições regionais do programa estão entregando a programação com bons resultados para o “SBT Brasil”, comandado por César Filho. Mais do que isso: estão faturando com anúncios.

Ainda segundo o colunista, a principal ideia do SBT com programas diários e ao vivo, como é o “Chega Mais” e o “Tá na Hora”, era justamente dar às afiliadas um horário para que elas pudessem vender mais anúncios e atrair o espectador com prestação de serviço, coisas que as novelas mexicanas são incapazes de fazer.

O projeto é manter a grade do jeito que ela está, sem tirar atrações ou reduzir horários, pelo maior tempo possível. O objetivo é trabalhar com as equipes do “Tá na Hora” e do “Chega Mais” para que, agora, as atrações repercutam mais e ganhem mais audiência.

Na última sexta-feira (17), por exemplo, o “Tá na Hora” alcançou apenas 2.4 pontos de média na audiência. Foi bem menos que a Record, que chegou a 7.8 com o “Cidade Alerta”, e do que a Band, com 3.7 no “Brasil Urgente”.

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