A audiência que busca reconhecer a médica Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu Liberato, como herdeira do apresentador continua gerando polêmica. Após uma série de perguntas impertinentes sobre a vida sexual do então casal feitas pelo advogado da família, falas da médica sobre uma suposta traição do ex-contratado da Record TV vieram à tona.
No material divulgado com exclusividade pelo Programa da Tarde, da TV Meio Norte, nesta quarta-feira (24), Rose Miriam falou de uma discussão que teve com Gugu. Mesmo e contrariada, a médica deu mais detalhes sobre a briga e comentou durante a audiência que foi informada sobre uma suposta traição do apresentador. Ele, porém, teria negado.
No áudio apresentado por Erlan Bastos durante o programa, a médica diz que um amigo em comum do casal afirmou que o apresentador estava traindo a então esposa. Em vida, ela questionou o apresentador sobre a situação. Ele, no entanto, negou. “A gente discutiu, eu queria morar junto, ele morava na Aldeia, pra mim era difícil ir pra Aldeia [da Serra] e depois ir trabalhar em Osasco”.
” A gente discutiu, não quero falar o motivo… É porque uma pessoa tinha dito que ele nao estava só comigo, então fiquei muito brava. Não sabia de nome, nada. Só um funcionário dele que me ligou e disse que queria falar comigo. E eu fiquei pensando ‘Será que ele tá me traindo’. Ele [Gugu] falou ‘Não, não tenho [ninguém]’. Ele falou ‘Rose, não tenho, acredita em mim’. Mas foi isso. Graças a Deus isso passou”, explicou a médica.
Questionamentos pesados
Durante a audiência, o advogado Dilermando Cigagna, que representa a irmã de Gugu, Aparecida Liberato, chegou a questionar as filhas do apresentador, Marina e Sofia, se elas teriam presenciado os pais “dormindo no mesmo quarto”. “Eu não perguntava para eles se eles dormiam no mesmo quarto (…) A gente ficava na mesma casa, dormia na mesma casa”, respondeu uma das gêmeas.
José Walter Chacon Cardoso, juiz conhecido por assumir o caso, não aprovou a pergunta íntima: “Desculpa, essa pergunta não está permitida”. De maneira incisiva, a indagação continuou: “Eu perguntei se a senhora chegou a presenciar os dois dormindo no mesmo quarto, alguma coisa assim”. Sem graça com a situação, a jovem rebateu: “Eu não via”.
A audiência virou confusão, porém, depois que Cigagna perguntou à Rose sobre a vida íntima e sexual do ex-casal. “Rose diz que eles viviam em uma família como marido e mulher. Eles mantinham relações sexuais?”, perguntou o advogado. Rose respondeu: “Sim”. E o advogado continuou insistindo na pergunta: “Quantas vezes nos 20 anos (em que viveram sob o mesmo teto)?”, continuou ele. O juiz responsável pelo caso disse, então, que a pergunta era “impertinente”.