A briga judicial da influenciadora Deolane Bezerra com o Google por conta do termo “bafuda”, vinculado à ela ainda durante sua participação no reality “A Fazenda”, ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (24). O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) afirmou que não identificou danos morais após o pedido da advogada, e com isso, negou também um pedido de indenização.
Assim, a 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 1ª Vara Cível de Barueri, proferida pelo juiz Bruno Paes Straforini, que negou indenização a influenciadora. O magistrado afirmou que “danos morais não foram configurados”, já que não há nenhuma comprovação que o termo tenha causado constrangimento a Deolane.
Vale lembrar que em agosto do ano passado, o Google foi obrigado a desvincular o termo “bafuda” ao nome da influenciadora, após decisão judicial. “A plataforma cumpriu a obrigação de fazer determinada em 1º Grau e desindexou a referência na barra de sugestão de pesquisa”, informou o TJ-SP. Desde então, a expressão não está mais vinculada à imagem nem ao nome da famosa.
Não causou constrangimento
O relator do recurso, Wilson Lisboa Ribeiro, destacou que não há indícios de que a associação do termo tenha causado constrangimento a Deolane Bezerra, nem mesmo sofrimento emocional, dano à sua imagem pública ou dificuldade de inserção social a profissional.
“Ao contrário. Ela, a despeito do termo que lhe foi impingido, em nenhum momento adotou comportamento que denotasse quer sofrimento, quer humilhação, tendo se utilizado de tal fato para impulsionar sua carreira e manter-se sob os holofotes da fama, o que se nota até os dias de hoje”, escreveu.
Para quem não se lembra, Deolane Bezerra foi chamada de “bafuda” por colegas de confinamento em durante sua passagem pelo reality “A Fazenda”, da Record. “Ela [Deolane] é ‘bafuda’, ela fica chateada porque sabe que é. Alguém já deve ter dado esse toque para ela”, disse a ex-peoa Deborah Albuquerque, rival da advogada durante a atração.
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