Final de semana passou, descanso acabou e é hora de voltar à rotina. Mas o EM OFF tem olhos em vários cantos do País que não descansam. O ator, apresentador e influenciador Theodoro Cochrane, filho da jornalista e atriz Marília Gabriela, chegou à São Paulo no final da semana passada para apresentar ao lado da mãe a peça “A Última Entrevista”.
Como ninguém é de ferro, Theodoro resolveu curtir o fim de semana ao lado dos amigos no Funilaria, um famoso bar do bairro do Bixiga, na capital paulista. O local se tornou um dos queridinhos da classe média alta paulista por, como o nome diz, ter sido montado no prédio de uma antiga funilaria e manter a decoração e um ambiente “baixo orçamento”.
Foi lá que o herdeiro de uma das maiores entrevistadoras do Brasil acabou flagrado numa atitude bem suspeita por Wesley Silva, que enviou o material com exclusividade para a coluna Erlan Bastos EM OFF. Durante parte da noite, Theodoro foi visto segurando uma latinha, mas em vez de beber, apenas “baforava” o conteúdo da lata. É possível ver o ator bem soltinho e alegre ao lado dos amigos, se divertindo muito.
Vício
Recentemente, Theodoro Cochrane participou do podcast “Desculpa alguma coisa” e falou abertamente sobre seu vício em álcool e drogas. “Descobri que eu teria o que é chamado de vício cruzado. Faz o padê [gíria usada para cocaína] e a cachaça, a cachaça e o padê, eventualmente. Era recreativo, uma vez a cada dois meses. A cachaça era uma vez por semana, tipo um gim-tônica”, começou o filho de Marília Gabriela.
“Eu ficava ótimo. E é uma merda ser um bêbado ótimo porque todo mundo te adora, você não fica violento… Só que durante a semana eu ficava muito deprimido. Meu namorado dizia que não era justo. Que na sexta-feira e no sábado, eu era maravilhoso, meus amigos me amavam. Mas na terça eu queria matá-lo e na quarta-feira, eu queria me matar”, revelou o ator.
Ele, no entanto, conseguiu se livrar do vício. “Teve uma hora em que caiu essa ficha em mim e falei: ‘vou parar’. Meu terapeuta chegou e falou: ‘Você parou, mas ninguém para assim’. Eu parei e começou a abstinência. Eu estava três meses em beber e usar nenhuma droga quando chegamos a um diagnóstico. Meu terapeuta disse que eu tinha ciclotimia [transtorno raro de humor que intercala momentos de grande euforia e tristeza]. Comecei a tomar o medicamento certo e fazer a terapia encaminhada para isso. Um bom diagnóstico é salvador”.