O apresentador Marcão do Povo, que atualmente comanda o “Primeiro Impacto”, telejornal exibido nas manhãs do SBT, entrou na Justiça contra a cantora Ludmilla após a famosa chamá-lo de “racista” em um texto postado nas redes sociais. O processo vem poucos dias após o contratado de Silvio Santos ser declarado inocente em outro processo movido pela funkeira em que foi acusado de injuria racial.
Recentemente, o apresentador desabafou durante o programa do SBT ao ler a decisão da Justiça que o inocentava das acusações da cantora. “Todo mundo sabe que eu fui processado pela cantora Ludmila, porque acredito que ela também possa ter sido enganada, mas mesmo assim ela me processou e saíram me difamando para o Brasil inteiro. Aqui estou provando ao Brasil inteiro minha inocência. Obrigado viu Silvio Santos, por acreditar em mim”, disse.
Depois disso, Ludmilla resolveu se pronunciar nas redes sociais comentando a decisão da 3ª Vara Criminal de Brasília, que absolveu Marcão do Povo. De acordo com o processo, ao qual a coluna Erlan Bastos EM OFF teve acesso com exclusividade, no dia 28 de março a cantora se dirigiu ao apresentador de maneira caluniosa, chamando-o de “racista” ao dizer que seus advogados preparam um recurso contra a decisão da Justiça.
“Após a utilização dos termos ‘pobre e macaca’ contra mim, o juízo da 3ª Vara Criminal de Brasília entendeu que não houve (…) a intenção de ofender. Pois eu digo: ofendeu sim e meus advogados estão preparando o recuso cabível. Como pode? Eu, quieta, na minha, do nada vem um racista me atacando em rede nacional. Não podemos descansar até a justiça ser feita”, publicou a cantora na internet.
O processo movido por Marcão do Povo contra Ludmilla é comandado por Rannieri Cavalcante Lopes, um dos mais respeitados advogados do meio artístico. De acordo com o profissional, a fala de Ludmilla é caluniosa, pois já existe uma sentença judicial inocentando o apresentador. “Assim, a interpelada [Ludmilla] proferiu mentiras em relação ao interpelante [Marcão]”, diz um trecho do documento.
Assim, o advogado questiona no texto do processo qual teria sido a verdadeira intenção de Ludmilla e sua equipe ao publicar a nota em repúdio à decisão da Justiça. “Porque razão a interpelada afirma com tanta veemência que o interpelante é racista? Qual o interesse em fazer tais acusações?”, pergunta o profissional. Segundo Rannieri, Ludmilla pode ser enquadrada nos crimes de calúnia ou difamação.