Geralmente, a coluna não costuma fazer títulos com perguntas. Pelo contrário, sempre já vem algum tipo de resposta baseada naquilo que o leitor procura. Mas certamente você viu e ouviu muito o nome ‘Tatiana Medeiros’ nos últimos meses. Depois de tanta polêmica, ela é oficialmente vereadora de Teresina. Agora, o que esperar?
O grande público talvez tenha ouvido coisas negativas e quase sempre injustas contra Tatiana. Uma mulher que literalmente desbancou grandes nomes da política local e assumiu a disputada vaga da câmara municipal de Teresina. E quando tem alguém ‘desbancando’ grandes nomes, o ego bate. Mas aos que torciam pela queda, prisão, ou cassação da vereadora: quebrou a cara, mas quebrou por pura soberba. Estava fácil perceber o que estava acontecendo.
Mas 98% da imprensa definitivamente resolveu jogar a reputação de uma mulher no lixo, alinhando-se sem fazer o básico: checar e ouvir os dois lados. Tatiana já demonstrou, nessa verdadeira prova de fogo, que derrubá-la não é uma opção. Temente a Deus, a fé sem dúvidas foi uma aliada importante nessa ‘guerra’. Uma guerra que era contra exércitos poderosos, com tanques de guerra, aviões com mísseis, e estava lá Tatiana, em pé e com uma Bíblia na mão. Adivinha quem venceu? Pois é, ela.
A história que Tatiana construiu ao longo da vida, olhando o pai como inspiração, não foi uma ‘casa’ de madeira. Foi um castelo. Aquele castelo que fica ali, firme e forte, passam os anos e continua lá, praticamente intacto e imponente. Se você queria uma resposta ‘do que esperar de Tatiana Medeiros como vereadora?’, sinto muito. Não terá a resposta assim tão fácil.
Afinal, nada na vida dela foi fácil. Ela é uma ‘surfista’ novata nesse mar político que gosta de surfar grandes ondas sem ter medo dos tubarões. Olha que nem estou citando as centenas de crianças que ela trata como filhos no instituto ‘Vamos Juntos’. Aqui, como jornalista e de opinião, vou acompanhar de perto esse mandato que tenho certeza que será interessantíssimo. Tatiana veio e veio para ficar. É bom se acostumar, porque na política, esse ‘ponto rosa’ continua limpo e intacto.