Alexandre Frota, deputado federal pelo Pros, teve um pedido de falência pessoal autorizado pela Justiça de São Paulo, após ele próprio protocolar a solicitação na 3ª Vara Cível do Foro de Cotia, na Grande São Paulo. De acordo com o portal ‘G1’, o político justificou que tem débitos pendentes com vários credores que ultrapassam seus bens.
No documento apresentado à Justiça, Frota alega que tem uma dívida de mais de R$ 1,4 milhão. Além disso, o ex-ator revelou ser réu em vários processos que pedem ações indenizatórias, motivadas pelo seu cargo de deputado federal. Por isso, ele declarou que não tem recursos próprios para bancar os valores decorrentes de condenações judiciais.
Ainda segundo o site de notícias, o juiz Carlos Aiba Aguemi reconheceu a falência de Alexandre Frota e nomeou o Banco Econômico S/A como administrador da massa falida do ex-ator e atual deputado: “Nos documentos juntados não consta qualquer bem de valor relevante que integre o patrimônio do devedor. As dívidas, de outro lanço, de início já alcançam o patamar de R$ 1.400.000,00”, declarou o magistrado.
Em seguida, o juiz completa: “Portanto, é evidente a situação de insolvência do autor, sendo recomendado estabelecimento de concursos de credores para satisfação equânime dos débitos, mediante controle do Judiciário”, detalhou o responsável pela decisão em sua conclusão.
Alexandre Frota comentou morte de Guilherme de Pádua
A morte do ex-ator Guilherme de Pádua foi um dos assuntos mais comentados no início de novembro. O assassino de Daniella Perez morreu aos 53 anos, no dia 6 de novembro, vítima de um infarto. Diversos artistas comentaram a partida do pastor Batista, entre eles, Alexandre Frota.
“Não irei comemorar a morte do assassino bolsonarista da Dani, o Guilherme de Pádua. Ele tinha que ficar vivo até os 100 anos para se olhar todo dia no espelho e saber que ele é um assassino. Nada mais”, ressaltou ele, em seu perfil oficial do Twitter.
Vale destacar que Frota e Guilherme contracenaram no espetáculo ‘Blue Jeans’, em 1991. Em julho deste ano, o famoso destacou que a convivência com ele não era fácil. “Ele sempre foi meio confuso, arrumava confusão e discutia com os atores. Ele não tinha uma convivência sadia nem legal com ninguém, mas a gente passava por cima, porque o espetáculo estava fazendo muito sucesso”, relembrou.
Guilherme de Pádua foi enterrado no cemitério Parque da Colina. Antes do sepultamento, o velório foi realizado na sede da Igreja Batista da Lagoinha. Não foi permitido que a imprensa acompanhasse nenhum dos dois momentos.
A informação da morte foi divulgada pelo pastor Márcio Valadão, fundador da Igreja Batista da Lagoinha, onde Guilherme atuava como pastor, durante uma transmissão ao vivo pelas redes sociais. Na parte da manhã, o ex-ator havia frequentado o templo, como fazia todos os domingos, e conversado com frequentadores.
A Coluna ‘Erlan Bastos’, do site ‘EM OFF’, procurou dois membros da igreja que confirmaram a informação. A família de Guilherme foi procurada, porém, não se pronunciou sobre a morte do ex-ator.
Após a fala de Valadão nas redes sociais, a Igreja Batista da Lagoinha, onde o assassino de Daniela Perez compunha o time pastoral desde 2017, emitiu um comunicado comentando sobre a morte. “Com imenso pesar, a Igreja Batista da Lagoinha informa a morte do pastor Guilherme de Pádua, que nos deixou na noite deste domingo (6) após sofrer um infarto na residência que morar em Belo Horizonte”, informou o texto.
“A Igreja Batista da Lagoinha, desde o momento da conversão de Guilherme, abriu suas portas para ser, também, a sua casa. Guilherme pagou à justiça o que ela lhe impôs como cremos que deve acontecer, e nós, como corpo de Cristo, nos posicionamentos para sermos para ele e tantos outros já condenados por crime diversos, aquilo que a Bíblia nos instrui: o lugar da nova chance que apenas Jesus pode dar ao que se arrepende”, ressaltou.
