O empresário Gabriel Guedes está processando Rodriguinho, e acusa o artista de ter dado “cano” em um show. De acordo com o profissional, o pagodeiro teria sido contratado para um show na cidade de Magé, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, na madrugada do dia 25 de julho. Além de Rodriguinho, o empresário dele, Rogério de Souza, também é alvo desta ação que tramita no Juizado Especial Adjunto Cível da Comarca de Guapimirim. Guedes pede uma indenização por danos morais no valor de R$ 44 mil, acrescidos de correção monetária e juros legais.
Rodriguinho não teria comparecido ao local do evento e, segundo Gabriel Guedes, responsável pela contratação, o artista sequer deu uma justificativa para não ter cumprido sua agenda naquela noite. E mais: estava se apresentando em outro local, também no Rio, no horário que estava previsto a apresentação acordada com Gabriel.
O empresário afirma ter sofrido um grave acidente no momento em que foi atrás de Rodriguinho e da equipe dele, após se dar conta do descaso em informá-lo que não teria mais o show naquela noite. “Tomei 15 pontos no rosto, quase dei PT no carro e ainda mandei foto do acidente para eles. Eles mentiram novamente dizendo que estavam chegando em 30 minutos, mas nunca chegaram. O Rodriguinho não mandou nem um vídeo se explicando pra gente. Disse que estava passando mal, mas no domingo ele fez outro show. Não deu um posicionamento para gente e muito menos uma satisfação para nosso público. O que a gente queria mais, era um vídeo dele se explicando para o nosso público”, diz o empresário.
A equipe de Rodriguinho chegou a se manifestar sobre o impasse com o seguinte comunicado: “Gostaríamos de esclarecer que nem o artista e nem a sua equipe conhecem o senhor Gabriel Guedes. O show havia sido acordado com outro contratante. No entanto, por problemas contratuais, onde não foi acertado o adiantamento de 50% do valor total, o trato foi devidamente cancelado entre as partes envolvidas no dia do evento”.
Gabriel, no entanto, sustenta que dos R$ 18 mil cobrados pela apresentação, transferiu R$ 9 mil em nome de Paulo Roberto Costa, sendo o pagamento feito em duas vezes, com a primeira parte depositada no dia 16 de junho e uma outra no dia 20 de julho. A outra metade do cachê ele alega que ficou combinado para ser quitada integralmente no ato do show.