Alexandre Suíta, irmão de Andressa Suíta, saiu em defesa do cunhado Gusttavo Lima, após as polêmicas envolvendo o nome do cantor e seus cachês milionários. O rapaz conversava com algumas pessoas em um evento que aconteceu no Autódromo de Goiânia, quando acabou filmado dando uma declaração sobre o sertanejo.
Na ocasião, segundo fontes da coluna, Alexandre estava se preparando para uma gravação, quando disse: “Esse lance do Gusttavo… Todas as ‘indiferenças’ que eu tenho com o Gusttavo, não faz nenhum sentido o que os caras estão fazendo agora. Qual é a lógica? Você faz seu produto, você bota o preço que quiser”, começou dizendo ele no vídeo.
Ele continua: “O negócio é que virou tudo uma questão política pra atacar [o Gusttavo Lima]. O rolê não é nem com ele, né? É com a política”, concluiu Alexandre Suíta.
O nome de Gusttavo Lima ficou em evidência nos últimos dias, após a descoberta de cachês milionários que seriam pagos pelos shows dele com dinheiro dos cofres públicos de prefeituras de cidades pequenas, cujo orçamento não comportaria ou suportaria tal gasto.
Umas dessas apresentações seria no aniversário da cidade de Magé, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. O sertanejo receberia a bagatela de R$ 1 milhão da prefeitura da cidade, para poucas horas de apresentação na festa. Entre as atrações contratadas para o evento, Gusttavo Lima foi a mais cara de todas, cobrando mais que cinco vezes o valor do segundo cachê mais caro, R$ 180 mil, que foram cobrados por Belo e Marcelo Falcão.
Outra apresentação do cantor que também acabou caindo e virou alvo de investigação foi a que ele faria em Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais. O cachê que seria pago pela prefeitura da cidade era de R$ 1,2 milhão.
Já em Roraima, o show que o sertanejo faria em São Luiz, menor município do estado, com apenas 8 mil habitantes, custaria R$ 800 mil aos cofres públicos. Vale ressaltar que São Luiz tem o segundo PIB mais baixo do estado, ou seja, não havia a menor condição de gastar tanto dinheiro com a apresentação de Gusttavo Lima.
Chorando, Gusttavo Lima desabafa e cita perseguição: ‘como se eu fosse criminoso’
Na noite da última segunda-feira (30), Gusttavo Lima abriu uma live para esclarecer algumas coisas relacionadas às recentes polêmicas envolvendo seu nome. O cantor conversou com os fãs e rebateu as críticas que vem recebendo. “Diante de tudo isso que está acontecendo, muitas inverdades sobre meu nome, sobre minha carreira. Vocês sabem da minha índole, do meu caráter. Quando a gente mexe com honra e caráter, tem pessoas por trás, então queria que vocês tivessem mais cuidado”, pediu ele.
O sertanejo aproveitou para ressaltar que jamais se beneficiou de qualquer dinheiro público de forma ilegal: “Nunca me beneficiei sobre dinheiro público, empréstimo, ou algo do tipo. Minha vida foi sempre trabalhar. Em 2019 fiz quase 300 shows. Temos uma equipe gigantesca. Não compactuo com dinheiro público. Pago todos os meus impostos em dia”, garantiu.
Gusttavo citou também que não mudará o valor de seu cachê pelo fato de o contratante ser um órgão público: “Sobre shows de prefeituras, acho que todos os artistas já fizeram ou fazem shows de prefeituras. É sobre valorizar nossa arte. Se o que a gente tem é nossa música, nossa voz, a gente ganha dinheiro com isso”, disse.
Ele falou sobre ser invejado e por isso vem sendo alvo de perseguição. “Nunca pensei que ser bem-sucedido no Brasil traria tanta inveja, tanta coisa ruim. Às vezes dá vontade de sumir pra ver se essa perseguição acaba. Vocês podem ter certeza que sou um cara 100% correto, 100% honesto nas minhas coisas”, jurou.
Por fim, Gusttavo Lima reforçou que não é um criminoso e que não tem qualquer ligação com dinheiro público: “Penso que estou aguentando de tanta gente me batendo, me esculhambando, como se eu fosse um filho da *, como se eu fosse um criminoso. Um cara que trabalha pra cara, que trabalha muito. […] Aqui não existe coisa errada. Aqui existe apenas um lema: trabalho, trabalho, trabalho. Tudo que conquistei saiu daqui [da voz]. Sobre dinheiro público, não tenho nenhuma ligação. Não quero dinheiro do povo. Eu cumpro com a lei”.