Esta colunista que vos escreve estava assistindo o BBB22 pela Globoplay, quando viu, ao vivo, a cantora Linn da Quebrada contando aos brothers que não tinha um DRT quando atuou em séries da Globo e em um filme.
“Não peguei o DRT, mas ainda assim eu consegui atuar. Fiz umas séries na Globo, fiz um filme”, disse Linn, que estreou como atriz no elenco da série ‘Segunda Chamada’, da Globoplay.
Procurado pela coluna, o presidente do Sindicato dos Artistas, Hugo Gross, comentou a fala da sister. “É uma pena, porque ela é jogada aos lobos, do jeito que foi, porque tem muitos seguidores. De uma certa maneira, é formadora de opinião? Seria isso? Mas não sabe interpretar, porque não tem registro”, diz.
Indignado, Gross lamenta que a gestão anterior da entidade não fiscalizasse mais esse tipo de situação, que costumava ser tão recorrente. “É uma vergonha ela falar isso e as emissoras de televisão e grupos de teatro não pedirem nem o registro. Eu não posso responder pela antiga gestão, posso responder por essa equipe nova. E quando vemos que tem essa falha, nós entramos com pedido judicial, dentro da legalidade. Isso está acontecendo e está sendo respeitado, se não a multa é grande”.
O presidente do Sated pediu respeito aos profissionais da categoria. “A gente tem que respeitar a categoria, a gente tem que respeitar os artistas, que tanto batalham e luta por um espaço. Acho que não é justo que mais uma pessoa que não sabe nem o que é o registro participar de obras, por mais talento que tenha. Faz a legalidade, pede uma autorização especial, vai estudar, que é muito importante”, aconselha.
“A instituição Sated não aprova isso e a gente luta dentro do nosso departamento jurídico pela legalidade do trabalhador. Não estamos proibindo ninguém de trabalhar, mas se não registro, pede a autorização especial específica para um determinado personagem ou pra uma obra. Só isso”, finaliza Hugo Gross.