Na noite de 18 de outubro, o Brasil acompanhou a estreia de Tati Quebra Barraco em outra função! A cantora fez sua estreia como atriz na novela ‘Travessia’, obra televisiva escrita por Gloria Perez. No atual folhetim das nove da TV Globo, a famosa viveu uma presidiária que dividiu a mesma cela que Brisa (Lucy Alves), a protagonista da trama que foi preza injustamente. “Lucy Alves minha parceira maravilhosa”, elogiou a cantora, em sua conta oficial do Instagram.
Sua atuação na dramaturgia surpreendeu positivamente o público, que a elogiou nas redes sociais. Especulou-se até que o papel da funkeira iria ter futuros desdobramentos no projeto. Contudo, a pergunta que não quer calar: como Tati não tem formação em artes cênicas, logo, não possui o DRT – que é o registro do ator que o habilita em seu ofício. Sendo assim, como ficou sua situação em relação ao SATED-RJ (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro)?
Para esclarecer tal questionamento, o presidente da instituição artística, o ator Hugo Cross, conversou com a coluna para explicar a situação da cantora que se enveredou pelas artes dramáticas, tal como Jojo Todynho na série ‘Os Parças’, entre outros famosos. “Foi pedido uma autorização especial para o produto ‘Travessia’ por um período de 30 dias para a personagem de Tati Quebra Barraco”, iniciou ele.
E sobre uma possível continuidade do trabalho no projeto, Hugo explicou: “Cabe a autora ou a empresa verificar se quer que [ela] volte ou não, aí é solicitado um novo pedido. Se a personagem repercutiu bem, cabe ambos discutirem isso, para que possamos analisar”, avaliou.
Após a grande confusão envolvendo o pedido de autorização especial para a cantora atuar na série ‘Os Parças’, o Sindicato dos Artistas do Rio decidiu tomar uma atitude. A informação foi contada com exclusividade por esta coluna em meados de setembro. De acordo com o presidente Hugo Gross, a associação recorreu aos meios legais para impedir que a artista participe da produção, que será exibida pela plataforma Globoplay.
“Entramos com uma ação no Ministério Público do Trabalho. Eles estão teimando que o número [registro de Jojo tirado em São Paulo] está certo. Além disso, o domicílio dela é no Rio de Janeiro, ela deveria ter tirado a autorização no Rio e não em São Paulo”, explicou Hugo Gross para esta coluna.
A atitude do Sindicato do Rio se deu após o empresário de Jojo, Danilo Faro, e a produtora Formata, responsável pela série, recorrerem ao Sindicato dos Artistas de São Paulo para conseguirem a autorização, uma vez que a cantora não tem DRT. Acontece que o pedido já havia sido feito ao SATED-RJ, que já estava providenciando tudo. Segundo fontes desta colunista, os representantes da artista não teriam gostado do valor cobrado pelo registro no Rio, que é previsto em lei, e resolveram dar entrada no processo em outro estado.
Ainda de acordo com fontes da coluna, lá, uma pessoa conhecida de Danilo Faro e da Formata teria feito os trâmites ilegalmente, cobrando um valor inferior ao que manda a lei, de 20% sobre os cachês das celebridades. O que ninguém esperava era que os presidentes dos sindicatos iriam descobrir e intervir no processo. Mas ao que tudo indica, a situação foi solucionada.
Veja um trecho de Tati na novela:
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