Mãe de Sasha Meneghel, Xuxa nunca escondeu sua paixão pela natureza. No filme Xuxa e os Duendes (2001), a apresentadora dá vida a Kira, uma botânica que possui o dom de conversar com as plantas. Já em 2004, a protagonista Bárbara – uma bióloga -, mostrou a verdadeira fortuna do planeta em Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida: as folhas. Dois anos depois, em Xuxa – Natal Todo Dia, programa especial de fim de ano, Guizinho salvou o mundo da destruição ambiental. Em 2018, portanto, a Rainha dos Baixinhos passou a se dedicar na vida real a mais uma demonstração de amor à natureza: tornou-se vegana. Nesta sexta-feira (25), a dona do hit Lua de Cristal anunciou uma novidade: agora, ela é sócia de uma empresa de fast-food vegano.
Segundo a Pipeline, Xuxa propôs ao seu antigo sócio na empresa Espaçolaser, focada em depilação, que investissem juntos em outra instituição. Além da participação de Paulo Morais, a companheira de Junno Andrade tinha outra condição para mergulhar de cabeça no projeto. Para tê-la como sócia, a empresa precisaria se chamar XBloom. “O X é também algo que lembra sanduíche“, justificou. Aliás, para esta nova etapa, ela cederia sua imagem por participação acionária. “A gente fica esperando muito que as pessoas mudem o mundo, mas a gente pode mudar começando pelo nosso mundinho“, disse Xuxa à Pipeline.
Crescimento da nova aposta
Com a Bloom, Xuxa quer disseminar veganismo no país. Contudo, não para transformar, mas para incentivar parte da população a diminuir o consumo de carne e lácteos, afirmou à Pipeline. Junno, portanto, está junto da apresentadora no novo negócio. O casal terá uma participação de 6%, enquanto Paulo Morais ficará com 10%. A longo prazo, a nova aposta de Xuxa pretende chegar a uma rede de 350 unidades até 2026. Até 2028, a equipe espera ter 500 lojas em funcionamento, com tamanhos que variam entre 35 a 50 metros quadrados.
Xuxa vegana
No ano passado, Xuxa Meneghel concedeu entrevista à colunista Patrícia Kogut, do Jornal O Globo e falou sobre veganismo. Na época, a loira havia recém lançado o livro Mimi: a vaquinha que não queria virar comida, junto com o escritor Guilherme Francini. “Tem pouco tempo que sou vegana. E me sinto muito mal por não ter virado antes. Sempre tive paixão por bichos e acabava comendo peixe de vez em quando, frango, frutos do mar. Eu ingeria forçadamente porque acreditava que a proteína vinha do animal e não do vegetal, do verde. Depois que o Junno (seu marido) me apresentou um documentário chamado ‘Terráqueos’, minha cabeça deu um clique e eu comecei a mergulhar no assunto”, disse ela, em entrevista à Kogut.
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