EITA!

Ex de Marcelo Bimbi é presa acusada de homicídio

Biomédica está sendo investigada após morte de paciente em sua clinica

Mariana Morais
Colunista do EM OFF

Era pra ser uma lipoaspiração e acabou em óbito. Esse foi o triste fim do sonho de Iris Doroteia Martins, de 46 anos. A paciente se submeteu ao procedimento através das mãos da biomédica Lorena Marcondes, ex-namorada de Marcelo Bimbi, e veio a falecer.

Lorena é a roprietária da clínica, localizada em Divinópolis, Minas Gerais, e também atendia em Belo Horizonte. Ela foi levada para um presídio junto com a técnica de enfermagem Ariele Almeida. As duas vão responder pela morte da paciente, que teve complicações após o procedimento.

De acordo com as investigações, a paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória durante a lipoaspiração, na segunda-feira 8/5, e precisou ser levada, com urgência, para uma unidade de saúde da região, mas não resistiu.

Nas redes sociais da clínica, Lorena Marcondes divulgava os benefícios da lipo a laser sem cortes, afirmando que era um protocolo exclusivo desenvolvido por ela com resultado igual à cirurgia, mas sem intervenção, com praticidade e segurança. Lorena se apresenta em seu site como biomédica pós-graduada em estética avançada, especialista em harmonização e especialista master em harmonização masculina.

Segundo informações do G1, a assessoria jurídica de Lorena Marcondes informou que “nenhum erro ou má prática profissional ocorreu e que reações adversas ocorrem em qualquer intervenção no ser humano, tanto estéticas, quanto terapêuticas. A ocorrência de uma reação adversa e eventuais efeitos desagradáveis não tem vinculação necessária com um equívoco técnico ou inabilidade profissional, pelo contrário”.

A clínica, que fica na Rua São Paulo, no Centro, foi interditada. A Vigilância Sanitária informou que o estabelecimento estava realizando procedimentos invasivos não declarados ao setor municipal. “Ela é uma biomédica e pode realizar em seu estabelecimento procedimentos minimamente invasivos. Tudo indica que não foi o que aconteceu”, disse a diretora de Vigilância em Saúde, Érika Camargos.