exóticos!

Confira 10 comidas regionais do Brasil que você não comeria

Trouxemos aqui uma lista com alguns pratos bastante peculiares do nosso país e que duvidamos que você vá querer comer

Karen Bandeira
Repórter do EM OFF

Você já deve ter ouvido falar de pratos considerados “estranhos” para nós ao redor do mundo, certo? Mas já parou para pensar que nosso país também tem suas particularidades e existem alguns menus um tanto quanto exóticos espalhados por nosso território? O jornalista Felipe Leme preparou uma thread no X – antigo Twitter – e vamos trazer aqui a lista feita pelo comunicador. Vamos ver o que você vai achar dessas escolhas.

Cuscuz Paulista

(Reprodução/Internet)

Como o nome já diz, o prato é típico de São Paulo e sua origem é curiosa. Os tropeiros paulistas lá dos séculos 17 e 18, carregaram juntos todos os itens que iriam utilizar para fazerem trocas e vendas pelo interior do Brasil. Com isso, a farinha de milho acabava absorvendo o sabor dos outros alimentos. E assim se formou a massa base dessa “iguaria”.

Buchada de Bode

(Reprodução/Internet)

Famoso prato nordestino, teve origem no “Maranhos” – prato típico da culinária portuguesa tradicional. O prato em si, é composto pelos rins, fígado e vísceras do animal. As partes são lavadas, fervidas e cortadas em pedaços pequenos, são bem temperadas e cozidas no estômago do próprio bode. Não é preciso dizer que o sabor é bastante forte, não é verdade? Dizem por aí que não há meio termo; ou você ama, ou você odeia.

Sarapatel

(Reprodução/Internet)

Mais um tópico do Nordeste do Brasil. O prato tem origem ou influências judaicas. Popular na comunidade judaica da região de Castelo de Vide, no Alto Alentejo. O sarapatel carrega diversas iguarias preparadas com as vísceras do porco, do cabrito e até borrego. Vale contar que durante seu preparo, é utilizado o sangue coagulado do animal – normalmente cortado em alguns pedaços. Outro prato de sabor forte e bastante gorduroso.

Wingslompson

(Reprodução/Internet)

Quase impronunciável, o Wingslompson é do Maranhão, mas tem origem italiana. Explicando de maneira mais simples, é uma adaptação do famoso panettone. Temos o costume de comer esse prato na versão doce, mas esse é salgado. É feito com uma massa bem macia e recheada de miúdos de carneiro. Costuma ser consumido com uma bebida típica chamada Pimparrino. Segundo relato do Felipe Leme, a aparência não é muito ruim, mas o sabor “é infinitamente pior que da buchada, pois é menos condimentado”.

Arroz com Pequi

(Reprodução/Internet)

Você já ouviu falar de pequi? É um fruto muito famoso nativo da região do cerrado brasileiro. Mas já pensou em misturá-lo no arroz? O prato é típico de Goiás e não parece ser muito benquisto por pessoas de fora dessa localidade. Para se ter uma ideia, o jornalista que montou essa lista se limitou a dizer que o prato é “horrível”. O prato não tem nenhum mistério, é mesmo a junção do arroz e do fruto do cerrado. Dizem que o pequi dá um toque adocicado e apimentado aos pratos salgados. E aí, ficou curioso (a)?

Joferrisco

(Reprodução/Internet)

Do Piauí para o mundo, esse prato surgiu de um experimento. A tentativa era estender o tempo de conservação de ovos em tempos de escassez de comida. A forma de fazer parece um pouco exótica. Conserva-se o ovo de galinha em uma mistura de argila, cinzas, sal e barro por diversas semanas. A gema do ovo ganha uma coloração que varia entre o verde claro e o verde escuro, enquanto a clara fica entre o marrom escuro e a transparência.

Timbuleto

(Reprodução/Internet)

O Sudeste voltou para a lista, mas dessa vez, quem assina o prato é Minas Gerais, apesar de não ter sido encontrada a sua origem em específico. Vale dizer também que o prato é feito no mundo inteiro. Apesar do nome diferenciado, é algo bastante simples: rã frita. Ainda que não tenha tido seu sabor muito criticado, o jornalista aconselhou que o preparo não fosse visto, já que a imagem da rã se mexendo enquanto é frita, não é algo muito bonito de se ver.

Caldo de Turu

(Reprodução/Internet)

Subindo no mapa novamente, chegou a vez do Pará. A origem é pré-histórica e talvez pode-se acrescentar que ela seja um tanto quanto duvidosa. O ingrediente principal é o molusco turu e ele é coletado em madeiras e troncos de árvores apodrecidos depositados em mangues. Será que precisava mesmo ser apodrecido? Uma curiosidade é que o padre jesuíta João Daniel descreve o consumo do turu, por indígenas e europeus, como repulsivo, já que o molusco lembra uma lombriga. Vamos parar por aqui e seguir para o próximo.

Fiderengojemos

(Reprodução/Internet)

Indo para o outro extremo do país, quem assina o prato é o Rio Grande do Sul. Surgiu logo após a guerra dos Farrapos, nos vilarejos mais pobres. E do que se trata? Você deve estar se perguntando. Nada mais é que a cabeça do boi que era, na época, descartada pelos grandes pecuaristas e virava banquete para os menos afortunados.

Maniçoba

(Reprodução/Internet)

Do Pará/Amapá. De maneira um tanto quanto assustadora, Felipe Leme afirmou, sobre sua origem, que: “Provavelmente o satanás enganou os indígenas, não tive estômago pra pesquisar”. O processo de produção não é nada simples e sequer pode ser resolvido em um dia. As folhas da mandioca brava são colhidas e passam por um período de fermentação que pode durar semanas. Após todo um processo, a maniçoba é cozida por um longo período, geralmente de dois a três dias, para garantir que todos os ingredientes adicionados (carnes, linguiça etc.) estejam bem cozidos e que o sabor se desenvolva plenamente. “Parece muito com diarreia. A pior comida do mundo é nossa!”, afirmou Felipe Leme.

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