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Objeto luminoso é filmado no céu de Santa Catarina e intriga a população

Na madrugada deste sábado (10), um objeto luminoso foi avistado por moradores do Sul do Brasil, gerando questionamentos

Hanna Carvalho
Repórter do EM OFF

Na madrugada deste sábado (10), um objeto luminoso foi avistado por moradores do Sul do Brasil. Uma câmera de monitoramento em Monte Castelo, no norte de Santa Catarina, registrou o fenômeno, que teve duração de aproximadamente três minutos. Segundo Jocimar Justino, astrônomo amador, integrante de entidades que estudam objetos celestes e responsável pela estação que fez o registro, a suspeita é de que o objeto seja um lixo espacial.

“Pela trajetória lenta, há indícios de que poderia ser uma reentrada [de lixo espacial]”, afirmou em entrevista ao site do G1. O astrônomo explica que ao falar de reentrada significa algum objeto que foi lançado ao espaço pelos seres humanos e que acabou voltando ao planeta Terra.

“Pode ser um foguete ou um satélite, por exemplo. As reentradas estão cada vez mais comuns devido ao número crescente de objetos que são colocados em órbita”, revelou. Autor das imagens, Justino é servidor público na área de tecnologia da informação e integra a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), que é uma rede voluntária criada para produzir e fornecer dados científicos à população em geral.

Lixo espacial

Desde que o ser humano começou a explorar o espaço, também começou a sujá-lo. Na órbita de nosso planeta há centenas de satélites inativos e milhares de fragmentos dos foguetes que foram lançados em nossa curta e frenética corrida espacial, assim como restos de colisões. Atualmente, essa situação é um perigo real tanto para as telecomunicações terrestres quanto para as missões que estão em curso.

O lixo espacial engloba qualquer peça ou resto deixado pelo ser humano no espaço e cuja origem, portanto, está na Terra. Esses resíduos espaciais podem ser tão grandes quanto um satélite inativo, similar ao tamanho de um carro, ou tão pequeno quanto uma casca de pintura que se desfaz. O verdadeiro perigo é a velocidade em que esses objetos se movem, mais de 28.000 quilômetros/hora, o que os converte em autênticos projéteis.

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