Polêmica!

Polícia e sobrinha se contradizem sobre caso de idoso morto levado ao banco

Erika de Souza foi presa em flagrante por tentativa de furto e vilipêndio de cadáver

Lucas Cardoso
Repórter do EM OFF

A Polícia Civil e a defesa de Erika de Souza Vieira Nunes, mulher que ficou nacionalmente conhecida nesta terça-feira (16) após levar o cadáver do próprio tio à uma agência bancária, estão em discordância no que diz respeito ao tempo de falecimento do idoso de 68 anos de idade. A mulher tentava sacar R$17 mil da conta bancária do tio, que segundo o SAMU, já estava morto no guichê.

A defesa da sobrinha, que foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver, defende a teoria de que Paulo Roberto Braga teria morrido quando já estava dentro da agência bancária. Já a Polícia Civil, após uma perícia do caso, afirma que o idoso estava morto há pelo menos duas horas.

“Não dá pra dizer o momento exato da morte. Foi constatado pelo Samu que havia livor cadavérico. Isso só acontece a partir do momento da morte, mas só é perceptível por volta de duas horas após a morte”, explicou Fábio Luiz Souza, titular da 34ª DP (Bangu). Agora, os agentes esperam pelo exame de necropsia, para confirmarem se a morte foi por ocasionada por causas naturais ou se o idoso foi assassinado.

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