Dalva Serejo, conhecida cabo eleitoral e figura de confiança da deputada Gracinha Mão Santa, acumula uma série de denúncias desde o período em que atuou na Prefeitura de Parnaíba.
De acordo com relatos, Serejo teria se envolvido em práticas irregulares no uso de recursos públicos. Um dos episódios mais comentados envolve a contratação de shows em datas comemorativas. Eventos esses nos quais ela supostamente cobrava uma porcentagem de 10% sobre cada contrato firmado. Moradores do bairro Planalto apontam a construção de uma mansão atribuída a Dalva como indício de enriquecimento incompatível. Vale destacar que Dalva tinha o salário de R$ 5 mil que recebia na gestão municipal.
As denúncias também incluem acusações de que cestas básicas destinadas à população carente eram armazenadas em sua residência e na de seu pai, conhecido como Tribuzana. A família também estaria ligada à confecção de camisas utilizadas em carreatas, convenções e festividades políticas. Secretários de áreas como Educação, Saúde e Fazenda relataram ter sofrido pressão e cobranças de porcentagens em contratos e compras. Além disso, prestadores de serviço denunciavam constantes visitas de Dalva em busca de propina.
Outro ponto levantado diz respeito ao patrimônio de seu pai, que foi diretor da rodoviária de Parnaíba por quatro anos e, posteriormente, presidente da Acerpa, cargos que teriam lhe garantido estabilidade e influência política. Críticos classificam Dalva como uma figura arrogante, perseguidora e sem humildade, que teria humilhado e prejudicado diversas pessoas durante sua passagem pela administração municipal.
Entre opositores, ela ganhou o apelido de “Marlene Matos do mal”, numa referência à famosa empresária da televisão, mas usada aqui em tom pejorativo.