Ontem, quem conseguiu assistir ao Melhor da Tarde na íntegra poderia se tornar líder se a gente estivesse no BBB, porque foi uma verdadeira prova de resistência. A estreia de Léo Dias na Band passou MUITO longe das expectativas da emissora, que sonhava em chegar a 2,5 de média, mas não alcançou nem no pico.
A prova de resistência a que me refiro é principalmente no momento em que Léo Dias “assume o comando” e fala. Com a dicção de centavos, quase sem voz, agitado e sem qualquer direção, era difícil assistir ao programa sem ter uma crise de ansiedade. A atração girou em torno de massagear o ego de Léo Dias. É uma prática comum ele combinar falas fora do ar para parecer espontâneo no ar. Ele gosta de fazer dos seus colegas um “Louro Mané”.
Depois de diversas indiretas ao SBT, Léo Dias agradeceu a Daniele Beiruti por livrá-lo da multa para sair da emissora. O Melhor da Tarde não trouxe nada de novo, apenas uma entrevista com Leonardo recheada de fofocas requentadas como se fossem inéditas. Principalmente o caso que já havia sido esclarecido há semanas, sobre a “briga” de Leonardo e Ana Maria Braga. Inclusive, Leonardo já havia dado entrevista ao Fofocalizando há três semanas sobre o assunto.
Como já falei antes — e Léo Dias se irritou — ele não pode ser âncora de um programa. Não tem dicção, temperamento, profissionalismo, nem postura de apresentador. É desconfortável assistir Léo Dias falando. Ele é o maior jornalista de celebridades do país, mas precisa entender que, na televisão, deve sentar em um sofá, dar exclusivas e pronto. Âncorar programa, não.
Falando nisso, talvez você não tenha percebido, mas havia duas ex-BBBs lá: Ana Paula Renault e Fernanda Bande estavam na atração, porém ficaram apagadas, sem conseguir falar, pois Léo Dias não deixava. Uma pena, já que as duas poderiam facilmente ser âncoras do programa, enquanto Léo Dias faria apenas os comentários. Falar menos. O público do sofá agradece.