ExclusivoMusa da Mangueira é presa após orquestrar morte de deputado e jornalista

Troca de mensagens revelou que Andressa Tainá Souza também planejava a execução de um jornalista e de um delegado

Erlan Bastos, Colunista do EM OFF

Andressa Tainá Souza, uma das principais musas da Estação Primeira de Mangueira, tradicional escola de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, acabou detida nesta sexta-feira (1º), após novos desdobramentos da Operação Dinheiro Sujo, conduzida pela Polícia Civil do Maranhão, que investiga a divulgação e propagação de jogos de azar, além da lavagem de dinheiro oriundo de apostas.

A influenciadora, que era apontada pelas autoridades do estado como chefe do esquema criminoso, teve seu celular apreendido e encaminhado para a perícia na última semana. Na varredura, constatou-se que Tainá planejava a morte do deputado estadual Yglésio Moyses, membro do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), eleito em 2018 com pouco mais de 39 mil votos, e que atuava contra a divulgação de casas de apostas.

Além do assassinato de Yglésio, Andressa Tainá também orquestrava a morte do jornalista Domingos Costa e do delegado Pedro Adão, figuras que atuam contra os jogos de azar. De acordo com fontes da Polícia Civil, o conteúdo encontrado no celular da influenciadora impressionou: mensagens e registros mostravam de forma bastante clara a intenção da influenciadora de cometer os homicídios, além de algumas evidências de que os crimes já estavam em fase avançada de planejamento.

Diante da gravidade do material encontrado pela Polícia Civil, o Ministério Público do Maranhão determinou a prisão preventiva da influenciadora e musa da Mangueira. Tainá foi detida pela manhã e encaminhada para a sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), onde permanece presa, à disposição da Justiça. Colaborou com essa nota João Pedro Biott