Hoje tive uma mistura de sensações, emoções e pensamentos. Resolvi colocar o que estava na minha cabeça para fora (escrevendo) da maneira mais sincera que fui na minha vida. Eu estava dentro de um carro, acompanhando o cortejo do vice-prefeito Dr. Darllan Barros. Havia outras quatro pessoas no mesmo carro que eu, mas por diversas vezes, mesmo com todos falando ainda atordoados e consternados com o que estava havendo, na minha cabeça ficou um silêncio… Eu olhava para fora do vidro do carro e via senhoras chorando, acenando para o caminhão do Corpo de Bombeiros.
Algumas senhoras sendo amparadas por algum familiar pela emoção. Passamos em frente ao hospital em que Dr. Darllan foi um verdadeiro herói no enfrentamento à Covid. Diversos funcionários ainda sem acreditar, com rostos inchados, rostos vermelhos e muito choro. Todo mundo queria expressar e dar seu último adeus.
No rosto das pessoas, não tinha ódio, não tinha raiva, tinha tristeza, tinha o início de uma saudade que será eterna. Teve um momento em que meu celular apitou; era um vídeo que havia acabado de ser postado, de uma entrevista da Gracinha. O único repórter que estava entrevistando ela era Wagner Roberto, que é seu assessor, em outras palavras. Eu vi e pensei comigo… “Ela não vai ter coragem de fazer palanque em cima do corpo do vice-prefeito.” Apertei o play. Foi a minha pior decisão do dia.
Ao ouvir cada palavra que ela dizia, eu fui tragado, sugado, puxado para um lugar que NUNCA havia acessado na minha vida até então. Foi um sentimento de NOJO, um sentimento de repulsa ,na verdade, não sei nem descrever com precisão o que aconteceu naquele momento. Eu levanto a cabeça, olho para fora do carro e vejo pessoas chorando, dando o último adeus; olho para o meu celular e vejo a Gracinha atacando Emanuel, fazendo insinuações, destilando ódio, ódio e mais ódio.
No domingo, certamente, ela vai para alguma missa, vai postar foto orando. Mas de segunda a sábado, volta à rotina diária de destilar ódio. Uma mulher amarga, que está adoecendo pela falta de poder. Uma mulher que vive em função de atacar, mentir, destilar ódio e mais ódio, até em um momento como esse. Mas depois diz que é do amor.
Gracinha representa absolutamente tudo que eu possa repugnar em um ser humano. Ela tentou usar o corpo do Dr. Darllan como uma arma para atacar Francisco Emanuel. Ela não chora, ela não demonstra amor, ela não fala de amor. É SÓ ÓDIO. Bloqueei meu celular e voltei a olhar para fora do carro.
Na hora do sepultamento, algumas pessoas ouviram a filha do Dr. Darllan dizendo: “Eu quero meu pai.” Enquanto isso, nas redes sociais, Gracinha usava o corpo do pai daquela criança como um palanque político. A mulher que humilha, que mente, que tenta destruir reputações, que não tem nome nem sobrenome próprio, que não consegue sequer fazer um panfleto com uma foto sozinha, está indo para o tudo ou nada para tentar salvar a vaga de deputada que ela já perdeu, mas ainda não sabe ou não aceita. O Piauí dará a resposta. Chega de ódio, chega de Gracinha.

