Cátia Fonseca decidiu encerrar sua trajetória de sete anos com o Grupo Bandeirantes e, agora, enfrenta a emissora na Justiça. Em junho de 2025, ela saiu do “Melhor da Tarde” sem se despedir do público e declarou nas redes sociais, naquela mesma noite, que não retornaria aos estúdios. Mesmo assim, seu contrato ainda previa vínculo até 2028.
Segundo a defesa da apresentadora, a Band teria descumprido obrigações contratuais ao não garantir estrutura adequada para o trabalho. Além disso, ela cobra valores que, segundo pessoas próximas, ultrapassam R$ 1 milhão. “Fontes próximas falam em cifras superiores a R$ 1 milhão”, aponta o processo.
Em contrapartida, a emissora alega que Cátia não formalizou sua decisão de sair e, por isso, não pode ser liberada das penalidades previstas no contrato. “A apresentadora deveria ter manifestado o desejo de rescindir o contrato com 30 dias de antecedência”, argumenta o Grupo Bandeirantes, que reforça a obrigação da multa contratual.
A empresa chegou a propor uma redução no valor da multa para tentar encerrar o caso sem litígio. No entanto, manteve firme a posição de que não há pendências financeiras com a ex-apresentadora. “Reafirmou que não deve ‘valores milionários’ à apresentadora”. Como não houve acordo, novas audiências já estão previstas.
A saída de Cátia aconteceu pouco tempo depois da demissão de seu marido, Rodrigo Riccó, que dirigia o programa. A partir de janeiro de 2025, Mario Meirelles assumiu a direção, o que, segundo fontes internas, desagradou Cátia. Após sua saída, o “Melhor da Tarde” passou por mudanças e, sob o comando de Leo Dias, saltou de 0,6 para 2 pontos de audiência, conforme dados do Kantar Ibope.
