Bia Miranda, de 19 anos, acabou sendo vítima de intolerância religiosa após um vídeo viralizar nas redes sociais. Nas imagens, a ex-participante de ‘A Fazenda 14’, reality show da Record TV, aparece supostamente participando de uma cerimônia de sua religião. Logo após o vídeo cair na web, a influencer recebeu comentários maldosos por parte de alguns internautas.
No vídeo, Bia Miranda aparece usando um vestido branco, inspirado nos trajes de orixás, mais especificamente em religiões de matrizes africanas, como candomblé. No entanto, a recepção que a ex-peoa teve nas redes sociais foi negativa, sendo possível ver diversos comentários preconceituosos por parte dos seguidores.
Na publicação feita por uma página do Instagram, que divulgou o vídeo de Bia Miranda em terreiro, surgiram vários comentários de seguidores praticando intolerância religiosa contra a famosa. Em um dos comentários, um usuário afirma que a religião de Bia teria sido um dos motivos de Jenny Miranda, mãe da influencer, ter abandonado ela. “Foi por isso que Jenny abandonou ela”, comentou.
Bia Miranda sobre preconceito
As religiões de matriz africana são o alvo mais frequente de quem não respeita a liberdade de crença religiosa. Contudo, para combater esse tipo de preconceito, existe uma lei, onde a intolerância religiosa é crime no Brasil. A lei, agora, prevê pena de 2 a 5 anos para quem obstar, impedir ou empregar violência contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas.
O Código Penal Brasileiro (Decreto-Lei 2.848/1940), em seu artigo 208, estabelece que é crime “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”. No caso de Bia Miranda, muitos comentários maldosos foram direcionado após o vídeo viralizar nas redes sociais.
Nas redes sociais, muitos comentários e opiniões surgiram. “Vivem atacando nós cristão isso e aquilo na real vocês não respeitam nenhuma religião isso sim só querem causa fervo na net”; “Acho que ao invés de incorporar poderia ter posto receber a entidade”; “Nunca que essa religião vai ser sobre (amor), nunca” e “Falam do evangélico, católico o tempo inteiro aí quando fala do macumbeiro é intolerância” só formam algumas das reações.