Cafu, o ex-jogador e capitão da seleção brasileira, está passando por dificuldades financeiras graves, perdendo sua mansão de luxo no condomínio Alphaville, avaliada em R$ 40 milhões. A propriedade foi arrematada em leilão por R$ 20,2 milhões, após não receber ofertas em sua primeira tentativa. A venda do imóvel foi motivada por uma dívida de aproximadamente R$ 10,5 milhões com a Vob Cred Securitizadora, que resultou em penhoras em todo o patrimônio do pentacampeão.
Em resposta à situação, Cafu entrou com um pedido na Justiça de São Paulo, no final de 2024, buscando a liberação de penhoras que comprometem seus bens. A defesa do ex-jogador argumenta que a dívida foi quitada com a venda da mansão e que a quantidade de penhoras em seu nome é excessiva. O objetivo é levantar todas as penhoras que recaem sobre seus bens móveis e imóveis, para que ele possa retomar o controle de seu patrimônio.
A crise financeira de Cafu não se resume à perda da mansão. Ele enfrenta uma série de processos judiciais e penhoras em seu nome. Um deles, no valor de R$ 2,6 milhões, resultou no bloqueio de um terreno em São Roque, avaliado em R$ 7,6 milhões. Além disso, o ex-jogador ainda tem uma dívida com o Banco Industrial de R$ 4,2 milhões e outras pendências com empresários e um advogado, que cobra R$ 1,8 milhão de honorários não pagos.
A mansão de Cafu, que ficou famosa por seus luxos, inclui seis suítes, piscina, quadra de futebol society e sala de cinema. Ela foi arrematada por uma imobiliária de São Paulo, mas, até o momento, a entrega das chaves não ocorreu devido a uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que impede a expedição da carta de arrematação. O futuro do imóvel ainda está indefinido, enquanto Cafu segue sua batalha judicial para resolver sua situação financeira.