Após uma série de polêmicas envolvendo a influenciadora Virginia Fonseca, a empresa dela, WePink, voltou a ser alvo de denúncias no último fim de semana. Consumidores insatisfeitos relatam problemas com os produtos da marca. No programa Cidade Alerta, exibido aos sábados na Record, Celso Russomanno, que comanda o quadro Patrulha do Consumidor, anunciou que irá divulgar nomes e CPFs de clientes prejudicados pela empresa na próxima edição do programa. A informação gerou forte repercussão nas redes sociais.
O Patrulha do Consumidor atua na defesa dos direitos dos consumidores e, agora, volta seu foco para a WePink. Segundo Russomanno, além de exigir que a empresa solucione os problemas, ele irá cobrar a criação de um SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) eficiente. De acordo com o programa, os principais relatos são de atrasos na entrega dos produtos e dificuldade para contato. Muitos clientes afirmam que não conseguem registrar reclamações por nenhum canal da empresa.
As reclamações contra a WePink se acumulam em plataformas como Reclame Aqui, Procon e redes sociais. Os principais problemas relatados são atraso nas entregas, produtos não recebidos e falta de suporte. A empresa de Virginia Fonseca passou a ser alvo da imprensa justamente pela quantidade crescente de queixas. Consumidores alegam que a situação se arrasta há meses sem qualquer solução por parte da marca.
Dados do Reclame Aqui mostram que, nos últimos meses, a WePink recebeu mais reclamações do que bancos e operadoras de telefonia. Foram mais de 70 mil queixas no período, colocando a marca em sexto lugar no ranking, atrás apenas de empresas como Claro, Vivo e bancos como Santander, C6 e Inter. O volume supera também as reclamações contra Uber, 99 e até a Shein. Só em 2024, a WePink acumulou 90.856 reclamações, uma média de 250 por dia.