crise na arte

Durante apresentação de Bethânia e Caetano, Mion faz reclamação polêmica a atuais artistas

Emocionado com a apresentação dos irmãos, Marcos Mion indaga ao público onde estariam os verdadeiros artistas

Renzo Sagratzki
Repórter do EM OFF

O Caldeirão com Mion da tarde deste sábado (06) encheu os olhos do público com a participação de Maria Bethânia e Caetano Veloso cantando juntos no palco em um especial “Setlist” dos irmãos da década de 40. Após emocionante apresentação, Mion não se segurou e soltou algumas palavras sobre o que pensa do atual cenário da arte no Brasil.

A posição polêmica do apresentador, ao qual critica uma grande parcela dos ditos artistas e do modo como a indústria musical funciona atualmente, iniciou-se com um elogio à Bethânia e Caetano, ao qual atribuiu o termo de “verdadeiro artista”. Em seguida fala do cenário em que os artistas estão inseridos “Muita gente hoje em dia não dá valor pra arte. A própria motivação de se tornar artista se tornou hoje uma confusão bizarra que envolve uma busca imediata pela fama”.

A produção artística se demonstra então, como pensa Mion, em uma repetição do que agrada o algoritmo, o que dá certo para a maioria, e então a subjetividade do artista perde seu foco “A criação é nivelada pra agradar um algoritmo, todo mundo quer ganhar recebidos pra posta, tá uma bagunça e tá raso!”.

A questão que polemizou nas redes sociais foi a que se seguiu das frases anteriores “Onde tão os artistas de verdade”. Apesar de muitos concordarem com o ponto de vista de Mion, os críticos também não ficaram calados “O Mion critica a própria industria que o alimenta, impressionante a hipocrisia” escreve um “O discurso do Mion pra crise de qualidade na música, sendo que a Globo mantém o lobby do sertanejo” dispara outro.

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