Hoje a tragédia que assola o Rio Grande do Sul vem unindo todo o país, contabilizando cerca de 339.928 mil desalojados até então, o Estado gaúcho nunca precisou tanto do suporte e movimento brasileiro quanto neste momento. Porém, nem sempre foi assim, em 2017 o Sul do país entrou com um plebiscito popular para separar os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul do Brasil.
Segundo a coordenadora geral do movimento “O Sul é Meu País”, Anidria Rocha, o grito pelo desejo separatista se dava pelo clamor à independência dos sulistas, ao qual surgia como consequência do crescimento da crise política e econômica que o país enfrentava. O plebiscito informal chegou a ter cerca de 341.556 votos e os resultados surpreendem.
Enquanto a esmagadora maioria, 96,13% dos votantes (328.346) optaram por separar o Sul do país, apenas 3,87% foram pelo não, representando apenas 13.220 votos. Porém, vale ressaltar que, unidos, os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, somam mais de 30 milhões de pessoas segundo estimativas do IBGE em 2020, já em 2017 contava com mais de 28 milhões.
Por se tratar de um plebicito informal, o projeto teve exclusivamente um caráter simbólico, para primeiramente diagnosticar a vontade a população e posteriormente poderia ser discutido no Congresso Nacional, o que, claro, não foi o caso. Vale lembrar que 2017 não foi o único ano em que o movimento teve força. Em 2016 a votação contou com um número consideravelmente maior, quase o dobro, beirando os 600 mil votantes.