A defesa do cantor Nego do Borel quer que a Polícia Civil do Rio de Janeiro explique o “sumiço” de cerca de R$ 50 mil reais apreendidos na casa do artista em janeiro, durante um mandado de busca e apreensão. A advogada que defende o cantor, Elizabeth Medeiros Pinto, fez o pedido no inquérito e foi acatada pelo Ministério Público.
No dia 28 de janeiro, a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação na casa do cantor, localizada em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, e encontrou, dentro de um cofre, pouco mais de R$ 473 mil em dinheiro.
No documento anexado ao processo a que o EM OFF teve acesso com exclusividade, a advogada afirma que, no auto de apreensão, no entanto, a polícia inseriu um valor menor, cerca de R$ 424.920,00,
A defesa de Nego do Borel aponta que “a divergência de valores foi causada pelos próprios policiais civis que cumpriram o mandado de busca e apreensão na residência do investigado”.
A defesa do cantor ressalta que, na ocasião da apreensão, a advogada Elizabeth Medeiros Pinto não teve a possibilidade de contar, recontar ou conferir a quantia confiscada. O documento reforça que o valor declarado pelos policiais também foi divulgado na mídia.
Assim, a promotora de justiça Fernanda Priscilla Bergamaschi Moretti Iassuoka pede ao juiz responsável que cobre a equipe da Polícia Civil que participou da ação esclarecimentos sobre a diferença nos valores apontados. Colaborou com esta nota Danilo Reenlsober