CASO DE JUSTIÇA

Família de Juliana Marins promete guerra na Justiça

Demora no resgate pode ter custado a vida de Juliana Marins; família pede que não desistam dela

D
Doralice Soriano, Repórter do EM OFF

O caso da alpinista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, ganhou repercussão internacional após a jovem cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia. Juliana despencou cerca de 600 metros e o resgate demorou dias para ser concluído. A lentidão das equipes mobilizou famosos e internautas, que usaram as redes sociais para pressionar por uma ação rápida. Após cinco dias de buscas, o corpo da brasileira foi finalmente içado e transportado de maca até uma base. Agora, a família busca justiça e denuncia negligência no resgate.

Em comunicado publicado nas redes sociais, os familiares afirmaram que a luta não terminou e que irão cobrar respostas. “Juliana foi vítima de grande negligência. Se a equipe tivesse chegado no prazo estimado de sete horas, ela ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Vamos buscar justiça por ela, porque é o que ela merece. Não desistam de Juliana!”, declarou a família, reforçando a indignação com a demora no socorro.

A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) confirmou, nesta quarta-feira (25), que o corpo de Juliana foi retirado do Monte Rinjani. Segundo o órgão, o resgate levou mais de sete horas de trabalho até a conclusão. A família informou que o transporte do corpo até a entrada do Parque Nacional ainda levaria cerca de oito horas adicionais, devido à dificuldade de acesso na região montanhosa.

Juliana foi encontrada sem vida na manhã de terça-feira (24), a cerca de 600 metros do local onde caiu no sábado (21). Imagens registradas por turistas com drone, no domingo (22), mostraram que ela ainda estava viva após a queda. Desde então, sua irmã Mariana liderou uma campanha nas redes sociais para reunir informações e pedir ajuda urgente. O resgate para achar o corpo da brasileira, que durou cinco dias, infelizmente chegou tarde demais.