Revoltadas

Fãs que gastaram R$ 11 mil não conseguiram entregar presentes para Deolane

Manu Silva e Mariele, que saíram de Fortaleza até Buíque, não conseguiram entregar os presentes de luxo que compraram para Deolane Bezerra

Juarez Oliveira
Repórter do EM OFF

Muitos fãs se revezaram em frente à Colônia Penal Feminina de Buíque, no agreste pernambucano, durante o período de 14 dias em que Deolane Bezerra ficou presa no local, distante cerca de 280 km da capital, Recife. Ao longo das duas semanas em que esteve presa no local, Deolane Bezerra atraiu uma grande quantidade de fãs para a frente do presídio, que inclusive movimentou a pequena cidade, que possui pouco mais de 52 mil habitantes, de acordo com o IBGE.

Na tarde desta terça-feira, 24, ao deixar a cadeia depois de ser beneficiada por um habeas corpus impetrado pela defesa de Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte e que foi aceito pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, Deolane Bezerra deixou a cadeia de Buíque sem ter contato direto com os fãs. A influenciadora acenou para os fãs que estavam em frente à cadeia, mandou beijos, mas não chegou a receber os presentes que eles levaram para ela.

Duas fãs de Deolane Bezerra que estavam em frente ao presídio de Buíque são Manu Silva e Mariele, que estavam na cidade pela segunda vez, vindas de Fortaleza, no Ceará, que enfrentaram mais de 18 horas de viajem até o local e que em duas viagens para Buíque chegaram gastar mais de R$ 11 mil, entre passagens, hospedagem, alimentação e presentes de luxo que compraram para dar à influenciadora.

“Não conseguimos entregar o presente, gente. Tava combinado com o advogado dela, de ela pegar na saída. Eu consegui filmar ela um pouquinho, mas não deu porque tinha muita gente empurrando, tava aquele alvoroço todo”, disse Manu. Já Mariele informou que elas estavam retornando para Fortaleza levando de volta os presentes que não conseguiram entregar para Deolane Bezerra. “O que resta é ou ela nos notar e chamar a gente pra ir até onde ela tá pra gente entregar. Porque a revolta tá demais aqui, porque não tivemos como entregar pra ela”.