A atriz Fernanda Nobre, atualmente no ar em “Um Lugar Ao Sol”, falou sobre a possibilidade do marido, o diretor Roberto Jardim, engravidar outra mulher. O casal que está junto há nove anos resolveu experimentar um relacionamento aberto há cerca de três. Foi no dia 12 de junho do ano passado, em meio as incertezas e angustias causadas pela pandemia do coronavírus, que a famosa resolveu expor pela primeira vez o seu relacionamento aberto com o marido em conversa com seus seguidores.
“Qual é o pacto da sua relação?”, questionou Fernanda Nobre. “Senti vontade de vir aqui conversar com vocês sobre meus pensamentos e estudos sobre possíveis pactos de relacionamento”, continuou, revelando logo em seguida que ela e Roberto Jardim haviam decidido experimentar um casamento aberto.
A atriz que entrou recentemente na trama “Um Lugar Ao Sol” para dar vida a uma personagem que já foi amante de Renato/Christian (Cauã Reymond) e aparece de surpresa com um filho do protagonista do novo folhetim das 21h respondeu em recente entrevista se o seu casamento seria abalado caso vivesse uma situação semelhante ao que está sendo encenado na produção global:
“Totalmente! Não tem como não abalar. A primeira coisa que eu faria seria tirar satisfação com o homem: “Como você deixou isso acontecer?”. Porque a responsabilidade é dele, é ele que tem um acordo comigo, não ela. Seria uma rasteira, viu? Um baque na lealdade, na confiança no outro”, declarou a famosa em entrevista ao Jornal EXTRA. Fernanda Nobre também falou como se consideraria o episódio como traição:
“Na minha concepção, engravidar outra mulher é inconcebível. É uma quebra grave do pacto de lealdade com meu companheiro. Cada casal tem o seu pacto, inclusive as pessoas que são monogâmicas. Mas a ideia que as pessoas tradicionalmente têm de traição costuma ser diferente da minha. O conceito de fidelidade é muito arraigado de moralidade. Eu prefiro falar em lealdade”, declarou a atriz que também contou sobre as motivações que levaram o casal a viver um relacionamento aberto:
“Este ano, completamos nove anos juntos. A gente começou a abrir o relacionamento faz uns três anos, depois que ouvimos pessoas à nossa volta falando sobre isso, experimentando. Achamos curioso e interessante. Paralelamente, desde 2015, eu venho estudando sobre o feminismo. Entrei nesse assunto de uma maneira intensa e apaixonada. Pelo estudo histórico da evolução da mulher na humanidade, entendi que a monogamia foi algo construído para nos controlar”, contou.
Fernanda Nobre revelou ainda que partiu dela a decisão de propor esse tipo de relacionamento ao marido: “Eu levei pra ele esse conhecimento, apresentei a proposta, mas a gente foi construindo o conceito em conjunto. Primeiro, filosoficamente; depois, na prática. É um posicionamento político. É sobre não permitir hipocrisia a dois, buscar honestidade, entrega real, parceria verdadeira” , Nobre contou também que a possibilidade de viver um relacionamento aberto melhorou ainda mais o casamento entre eles:
“Por incrível que pareça, eu fiquei menos possessiva, muito menos ciumenta. A gente vive entre Rio e São Paulo, temos casa aqui e lá por causa dos nossos trabalhos. Nas vezes em que ficávamos longe um do outro, eu me sentia muito insegura. Agora, não mais. Porque a partir do momento que há outras possibilidades e escolhemos um ao outro, de maneira tão consciente, isso só nos fortalece. E eu tenho uma relação com o Zé de muito romance, muito apaixonada. A paixão e a conquista estão vivas. Fez muito bem não só para o casamento, mas para o nosso namoro”.