"Eles não me aceitam"

Filho de Chrystian desabafa e diz que não é aceito pela família do músico

Filho de Chrystian, Flávio Alexandre, revelou que família do sertanejo não queria proximidade dele com o pai

Juarez Oliveira
Repórter do EM OFF

Em entrevista ao vivo ao programa A Tarde é Sua, da Rede TV!, comandado por Sonia Abrão, o filho mais velho do sertanejo Chrystian, que morreu na última quarta-feira, 19, em São Paulo, aos 67 anos, afirmou que a família do pai não queria aproximação entre eles. Flávio Alexandre revelou que “a cada 10 pessoas da família, você pode ter certeza que uns 6 ou 7 não aceitam”. Flávio contou ainda que sua relação com o tio Ralf era mais próxima.

Flávio Alexandre revelou que apesar de ser registrado como filho de Chrystian não era aceito por grande parte da família do pai, que até mesmo insinuavam que ele seria filho de Ralf ou até mesmo filho do pai da dupla, o senhor Mário Pereira da Silva. “Como a minha mãe convivia com a família, jogavam pra um e pra outro ‘Ah, deve ser filho do Ralf’, ‘Ah, ele deve ser filho…’ até do meu avô, já insinuaram que eu era filho”.

Segundo Flávio Alexandre o questionamento dentro da família chegou até ao pedido para que se realizasse DNA, que ele disse que nunca foi feito. Ele conta ainda que é apaixonado pelo tio Ralf e tem grande carinho por ele. “Aí eu até falei, engraçado, quando meu avô era vivo ninguém teve coragem de falar isso e nem tão pouco na frente do meu tio. Porque o meu tio, um dia eu falei, ‘tem gente que fala que eu sou filho do senhor’. É por isso que eu sou apaixonado pelo meu tio. Ele só me olhou e falou assim: ‘Eu queria até que fosse’”.

A relação entre pai e filho nunca foi muito próxima, tanto que a última vez que Flávio Alexandre e Chrystian se virão foi há seis anos, durante um show que o sertanejo fez em Goiânia. Flávio contou que foram pouquíssimas as vezes em que Chrystian lhe passou o próprio número de telefone. “Olha as pouquíssimas, muito raras vezes, olha, se foram três ou quatro vezes que ele me deu o telefone da casa dele, foi muito. E ele me passava o telefone assim, ele anotava e me entregava como se tivesse escondendo do mundo. Eu achava estranho. E assim, eu ligava pra ele uma vez, ele atendia, depois eu já não conseguia mais falar pelo mesmo número”.