Após ter sua prisão preventiva decretada na última segunda-feira, 23, e revogada na terça-feira, 24, pela Justiça do Estado de Pernambuco, o cantor Gusttavo Lima segue sendo investigado e foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa. É o que revelou reportagem do Fantástico, exibido na noite deste domingo, 29.
O programa da TV Globo teve acesso à integra da investigação que indiciou o cantor e que tem outros 52 alvos, em seis estados brasileiros. A operação Integration, a cargo da Polícia Civil de Pernambuco, chegou a preder a influenciadora Deolane Bezerra e sua mão, Solange Bezerra, que ficaram 19 dias presas em Pernambuco.
De acordo com a reportagem do Fantástico, o indiciamento de Gusttavo Lima ocorreu no dia 15 de setembro e cabe ao Ministério Público a decisão sobre denunciar ou não o cantor à Justiça. Gusttavo Lima havia saído do Brasil horas antes de sua prisão ser decretada na última segunda-feira, 23. Após o pedido de prisão ser revogado o cantor retornou ao Brasil para dois shows no estado do Pará, um em Marabá, no dia 27 e outro em Paraupebas, no dia 28. Após o show de sábado, o cantor retornou aos Estados Unidos, para sua residência em Miami.
A investigação feita pela Polícia de Goiás apreendeu R$ 150 mil na sede da Balada Eventos e Produções, empresa de shows de Gusttavo Lima em Goiânia (GO). Na operação também foram encontradas 18 notas fiscais sequenciais, emitidas no mesmo dia e em valores fracionados por outra empresa do cantor, a GSA Empreendimentos, para a PIX365 Soluções (Vai de Bet, de acordo com a polícia), também investigada no esquema. São mais de R$ 8 milhões pelo uso de imagem e voz do cantor. De acordo com a polícia, o dinheiro vivo apreendido e as notas fiscais são dois indícios de lavagem de dinheiro. A defesa do cantor nega irregularidades.