Leandro Rodrigues, o homem que ficou nacionalmente conhecido após aparecer ao lado do padre Fábio de Melo durante uma polêmica em uma cafeteria de Joinville (SC), agora enfrenta novas acusações. Uma mulher, cuja identidade será mantida em segredo, afirmou que ele usava perfis falsos em redes sociais e aplicativos de relacionamento para tentar seduzir mulheres.
Segundo ela, que compartilhou capturas de tela com nossa reportagem, Leandro se apresentava como “Gabriel Gomes” em um perfil no Instagram e no Tinder. A conta era usada exclusivamente para interações privadas com mulheres, sempre com tom sedutor e elogios insistentes.
“A gente conversava desde 2021, mas ele nunca quis encontrar. Quando vi os vídeos dele com o padre, reconheci na hora. Era o mesmo homem com quem eu falava há anos”, relatou.
A estratégia, de acordo com a denunciante, envolvia conquistar a confiança das mulheres usando uma identidade alternativa da qual ganhou notoriedade nacionalmente e aparência física alinhada ao universo fitness, reforçada por conteúdos que ele mesmo publicava em suas redes oficiais antes da repercussão do caso.
Quem é Leandro?
Natural de Rio Claro (SP), Leandro já possuía certa visibilidade nas redes sociais, onde acumulava mais de 33 mil seguidores. Ele compartilhava vídeos sobre treinos, saúde e estilo de vida fitness. Inclusive, o próprio padre Fábio de Melo o seguia no Instagram.
Foi só após o episódio da cafeteria que o nome de Leandro viralizou, e internautas começaram a especular sobre um possível envolvimento dele com plataformas de conteúdo adulto. O boato, no entanto, não se confirmou. Em uma publicação no X (antigo Twitter), Leandro negou a informação:
“Nunca postei e nunca postaria algo para me expor desnecessariamente. Meu conteúdo era de academia e só. Agora tô numa outra fase da minha vida, até isso abandonei”, escreveu.
A polêmica em Joinville
A confusão começou quando padre Fábio de Melo foi até uma cafeteria em Joinville e discutiu com o gerente Jair Rosa sobre o preço de um produto. A cena, registrada por câmeras de segurança, mostrou o padre acompanhado de Leandro. Segundo o religioso, o gerente foi “deselegante” ao dizer em voz alta que não poderia alterar o valor de um doce de leite no sistema, mesmo havendo uma etiqueta com preço menor na prateleira.
A repercussão foi tamanha que Jair Rosa acabou demitido. O padre, por sua vez, lamentou a saída do funcionário, mas se isentou de responsabilidade:
“Só dei meu testemunho. Nenhum estabelecimento está acima da Lei do Direito do Consumidor.”
Com os holofotes voltados para ele, Leandro trancou seu perfil nas redes, mas segue sendo alvo de especulações e críticas.
