A tensão em torno do influenciador Hytalo Santos aumentou nesta segunda-feira (11/8), quando o deputado federal Reimont (PT-RJ) decidiu agir. No entanto, após a repercussão do caso, ele apresentou ao Ministério Público um pedido formal para investigá-lo. Como presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara, o parlamentar afirmou que quer esclarecer as acusações de exposição sexual de menores que pesam contra o youtuber.
A denúncia ganhou força depois que o influenciador Felca apontou a “adultização” e a possível exploração de crianças e adolescentes em vídeos publicados por Hytalo. Desde que a fala de Felca viralizou, o caso provocou uma enxurrada de comentários nas redes sociais, dividindo a opinião pública e gerando pressão por respostas rápidas das autoridades.
No pedido, Reimont reforça que as investigações precisam começar imediatamente e cobra que o Ministério Público avalie a prisão preventiva de Hytalo Santos, caso encontre risco contínuo para as supostas vítimas. Além disso, ele solicita que a apuração alcance outros influenciadores que possam repetir condutas semelhantes.
Hytalo, por outro lado, rejeita as acusações. Ele sustenta que parte do conteúdo foi produzido com a autorização dos responsáveis e, em alguns casos, com jovens que já seriam emancipadas. Apesar disso, a polêmica reacendeu discussões sobre ética, limites e responsabilidades no trabalho de criadores de conteúdo com menores.
Enquanto a investigação segue, as redes sociais removeram os perfis de Hytalo e de Kamylinha, adolescente que aparece frequentemente em seus vídeos. Esse bloqueio reforçou o debate sobre segurança digital e acelerou pedidos por leis mais rígidas que protejam crianças e adolescentes no ambiente online.
