Dois integrantes de um grupo de WhatsApp chamado “Porca Cremilda” prestaram depoimento à Polícia Civil do Piauí após serem denunciados por envolvimento em uma campanha difamatória contra o jornalista Erlan Bastos. As postagens teriam ocorrido no dia 13 de abril de 2025, com depoimentos sendo colhidos no dia 16 de Abril, conforme registro da delegacia.
O primeiro a ser ouvido foi Ezequiel Ferreira da Silva, de 58 anos, morador do bairro Dirceu II, em Teresina. Ele afirmou ser repórter cinematográfico e produtor de programas da TV LUPA 1, e declarou conhecer Erlan Bastos de trabalhos anteriores. Ezequiel confirmou participar de vários grupos de WhatsApp, mas negou ter criado as imagens com conteúdo ofensivo. Disse ainda que as imagens circularam em outros grupos e que apenas repassou o material, sem saber de sua veracidade.
O segundo depoente, Karlos Eduardo Soares Lima, de 36 anos, funcionário público da Assembleia Legislativa do Piauí, também negou envolvimento direto na difamação. Segundo ele, a imagem de Erlan foi compartilhada em um grupo com cerca de 15 pessoas (Porca Cremilda), após ser gerada por um jornalista. Karlos alegou que desconhece quem criou ou divulgou originalmente o conteúdo e que apenas repassou o material recebido. Ambos confirmaram o compartilhamento das imagens. O depoimento foi colido pelo delegado Roni da Rocha Silveira.
DEFESA DO JORNALISTA
A defesa do jornalista Erlan Bastos informou que, após a identificação dos envolvidos, os depoimentos onde os integrantes confirmam ter compartilhado as imagens difamatórias foram anexados ao processo. Ambos responderão nas esferas civil e criminal. A polícia investiga se alguém ordenou que eles compartilhassem a publicação.
