PLANOS!

Juliette revela planos de ser mãe, mesmo sem parceiro; entenda

A cantora e campeã do BBB21 revelou quais são os próximos passos de sua carreira, contou sobre sua vida pessoal e deu depoimentos polêmicos.

Rebecca Emerick
Repórter do EM OFF

Em entrevista reveladora ao Jornal O Globo, a campeã do BBB21, e agora cantora, Juliette Freire, revelou sobre o desejo de ser mãe. Além disso, Juliette contou sobre sexualidade, seus novos lançamentos no mercado musical, e a cantora revelou não ser a favor do aborto, mas sim da descriminalização.

Sobre o desejo de ser mãe, Juliette revelou que tem planos de adotar uma criança. “Vou adotar uma criança e tenho um plano: até os 35 anos, vou congelar meus óvulos, e até os 40, gerar. Se nada der certo com um cara, pego um amigo que acharia bem foda como pai e pronto. E eu lá tenho cara de quem vai ficar morrendo por homem?”, revelou.

Juliette também contou sobre suas músicas e disse que lançará seu próximo single “Sai da frente”, em todas as plataformas no dia 25 de maio, marcando o início de uma nova fase da carreira. “É um projeto de vida. Vou aparecer muito menos vulnerável e mais firme do que no programa”, contou a cantora. Ela revelou que além de “Sai da frente”, as outras faixas do seu primeiro álbum, que vai ser lançado no segundo semestre, vão representar ela como uma mulher mais forte, empoderada, sexy e dona de si. E disse que terá mais três ou quatro feats.

Ao ser perguntada se tem medo de sempre ser associada ao “BBB” ou de cair no esquecimento como outros vencedores, Juliette disse que nunca terá vergonha.  “Digo que não sou “ex-BBB”, sou “para sempre BBB”. Se eu tiver vergonha de ter participado de um reality, é porque tenho vergonha do que fui e do que sou, e não tenho. Também acho que não serei esquecida, porque a história que vivi dentro da casa foi muito forte e real. Fiquei marcada.”, disse a campeã do BBB21.

Mesmo em tempos de modernidade, a cantora revelou que na sua casa não é um ambiente acolhedor para falar sobre sexualidade. “Não. E não é até hoje. Meu pai não gosta do assunto e minha mãe tem vergonha. Se eu fico com mais de uma pessoa, ela reclama. Perdi minha virgindade aos 19 anos, muito depois da maioria das minhas amigas. Acho que foi por causa dessa culpa católica, o Cristianismo sempre foi meu freio em tudo. Ficava pedindo perdão a Deus porque não era casada… Desbloquear minha mente sobre isso foi um processo.”

Juliette também revelou trauma com assuntos polêmicos como o aborto e disse ser apenas a favor da descriminalização. “Não sou a favor da prática do aborto, mas da descriminalização. Acho que é uma decisão individual e de saúde pública. Não faria por questões religiosas, espirituais e emocionais. Uma amiga, durante a adolescência, abortou, e acompanhei a dor dela. Desde então, prometi que nunca passaria por isso.”, finalizou.