Na tarde deste domingo (27/10), a modelo Marcela Tomaszewski tornou pública a acusação de agressão contra o ator Dado Dolabella. Ela decidiu encerrar o relacionamento e anunciou que vai dar continuidade à denúncia, tomando todas as medidas legais nos próximos dias. Especialistas destacam que o caso possui agravantes que podem aumentar a gravidade da situação.
A advogada Suéllen Paulino, especialista em Direito Criminal e de Família, explicou à Coluna de Fábia Oliveira que a reincidência pode agravar a pena do ator. Além disso, as imagens que circulam nas redes sociais servem como prova e podem ajudar a aumentar a punição. Ou fazer com que ele cumpra a pena em regime mais rigoroso.
“No sistema penal brasileiro, a reincidência funciona como circunstância agravante”, detalhou a advogada. Ela ressaltou que, caso a nova agressão comprove-se, o histórico de violência doméstica e a convivência do casal agravam ainda mais a situação de Dado perante a Justiça.
Dado Dolabella já foi condenado em pelo menos três ocasiões por diferentes episódios de violência contra mulheres. “Não existe uma ‘pena fixa’ sem analisar o caso concreto, mas se caracterizar lesão corporal contra mulher no contexto de violência doméstica, o Código Penal prevê reclusão de 2 a 5 anos. Com reincidência, o juiz pode aumentar a pena ou aplicar regime mais rigoroso de cumprimento”, explicou Suéllen Paulino.
RELEMBRE O MOMENTO NO VÍDEO ABAIXO:
A atriz Luana Piovani ajudou no compartilhamento de uma publicação da amiga de Marcela Tomaszewski, que usou as redes sociais para pedir ajuda das autoridades e conter Dado Dolabella. pic.twitter.com/uQVRlsZwOU
— Portal Roma News (@RomaNewsOficial) October 26, 2025
ENTENDA COMO DENUNCIAR:
Segundo a advogada, a vítima direta pode registrar boletim de ocorrência em delegacias especializadas da Lei Maria da Penha ou acionar o Ministério Público para que a denúncia seja formalizada. Essa ação garante que a Justiça analise o caso com rigor, mesmo diante de circunstâncias delicadas.
“Além disso, em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, o Estado atua independentemente da vontade da vítima. O Ministério Público pode agir mesmo que a vítima não queira, e testemunhas ou pessoas que presenciam o crime também podem comunicar à polícia. Qualquer um que tenha acesso a vídeos ou provas pode acionar a Justiça, não apenas a namorada”, concluiu a especialista.
