O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou, nesta quinta-feira (07), o pedido da defesa de Oruam, para que ele deixasse a cadeia e passasse a ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica. A decisão foi assinada pela desembargadora Márcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal, na noite da última quarta-feira (06).
A defesa de Oruam alegou no pedido de habeas corpus, que a prisão era excessiva, apresentava falhas processuais e poderia ser substituída por medidas restritivas. Mas, de acordo com o colunista Ancelmo Gois, do Jornal O Globo, a justiça não viu motivos suficientes para o relaxamento da prisão do rapper.
A desembargadora ainda avaliou que, não existe ilegalidade evidente que justifique a soltura de Oruam e apontou trechos do processo que mostram uma conduta do artista como argumento fundamental para manter a prisão.
O rapper Oruam está detido desde o dia 31 de julho, indiciado por crimes como desacato à autoridade, associação ao tráfico de drogas e ao Comando Vermelho, e tentativa de homicídio contra o delegado Moyses Santana Gomes e o oficial Alexandre Alves Ferraz.