Luciano Huck foi uma das estrelas do “Rio Innovation Week”, uma feira de tecnologia e inovação realizada nesta quinta-feira (05). Em conversa com a jornalista Andréia Sadi, o apresentador do “Domingão” aproveitou o assunto abordado no evento para falar sobre algo que sempre faz questão de comentar: Política.
Ao associar a democratização da tecnologia ao empreendedorismo, o comunicador não pensou duas vezes antes de fezer uma reflexão. “Quando a gente vai para rua, em qualquer lugar, o clima é econômico. Vemos Uber, bolo de pote e vendedores de cosméticos. Essa é a realidade do dia a dia da enorme de muitos países”, iniciou o marido de Angélica.
“Mas garanto a vocês que isso também faz parte do empreendedorismo. Que o empreendedorismo é parte importante dessa receita no mundo, de como a gente faz o país mais justo, com mais oportunidades para todos, independentemente de onde você tenha nascido”, continuou o contratado da Rede Globo.
FALOU TUDO
Em seguida, Luciano Huck tratou de expor a sua opinião a respeito da interferência da polarização política no avanço do empreendedorismo. “O Brasil não pode ter mais uma década perdida como tantas que a gente teve. A gente caiu numa polarização que não funcionou para ninguém. Mas acho que não fez ninguém avançar. Não estou discutindo aqui o teu posicionamento político, identitário e ideológico… Além disso, a gente é um país potente, que tem mercado, que é rico por natureza e pobre por escolha. A gente fez escolhas erradas.“, disparou.
Sempre antenado, o apresentador afirmou que, para ocorrer mudanças, se faz necessário o surgimento de novos líderes “Temos que nos preparar para o futuro, com a construção do país através da política. A política tem a força exponencial de transformação na educação, na geração de oportunidades, no mercado, na economia… A gente tem que construir uma nova geração de políticos e de líderes que possam assumir um papel com o sarrafo da ética no futuro, independente de como você pense”.
Por fim, Luciano Huck aproveitou o espaço para dar aquela alfinetada na esquerda: “Sou um liberal progressista e acho que as pessoas têm que ganhar dinheiro. O lucro não é pecado… Não estou aqui fazendo um discurso de esquerda, até porque não acho que a esquerda no Brasil é radical. A esquerda no Brasil é atrasada. Se a gente não endereçar as nossas questões não só de desigualdade, mas de geração de oportunidade, isso aqui vai colapsar um dia”.