POLÊMICA!

Luiza Tomé bate-boca com internauta após ser chamada de ‘preconceituosa’

Atriz tem precisado lidar com críticas desde a sua polêmica entrevista ao programa "Fofocalizando"

Jean Telles
Repórter do EM OFF

A recente polêmica de Luiza Tomé não para de ganhar novos capítulos. Após entrevista ao programa “Fofocalizando”, a veterana da dramaturgia tem precisado lidar com críticas as suas falas contra a classe LGBTI+. Para quem não sabe, o artista reclamou no bate-papo com Gabi Cabrini, do fato de travestis serem felicitadas no “Dia da Mulher”.  

Desde então, uma onda de protestos tem tomado conta das redes sociais. Recentemente, uma internauta rasgou o verbo e disparou uma série de acusações conta a ex-atriz global: “A Luíza Tomé é extremamente preconceituosa, homofóbica, gordofóbica e se sente a última Coca-Cola do deserto”, esbravejouma usuária do Twitter.

Sem pensar duas vezes, Tomé rebateu: “Quer dizer que a mim podem ofender, mentir, insinuar e desejar até prisão?!?! Podem me chamar de velha, escrota, desempregada …. e tudo bem???! À esquerda pode tudo e prisão e morte pra quem pensa diferente?!? É isso a democracia?!?”, escreveu de volta a artista no bate-boca com a internauta. 

Vale lembrar que Luiza Tomé será processada por homofobia e transfobia após as declarações polêmicas dadas ao programa de entretenimento do SBT. O deputado estadual suplente por São Paulo e ativista da causa LGBTQI+, Agripino Magalhães Junior, afirmou com exclusividade ao portal EM OFF, que irá entrar com uma ação contra a veterana da dramaturgia por homofobia: “Iremos processá-la pelo crime de LGBTIfobia, que é o crime de racismo, podendo chegar a cinco anos de prisão se o caso de LGBTIfobia for divulgado, que é o caso dela”, iniciou explicando o ativista.  

“Não basta simplesmente nos indignarmos com casos de LGBTIfobia. Temos que reagir! Criaturas homofóbicas e transfóbicas tem que responder e ser penalizados com rigor pela lei. Acontece com UM, acontece com todes! Se a unidade na luta pelos nossos direitos LGBTI+, se nos calarem, quem gritará por nós?”, acrescentou o suplente a deputado.  

Dr Ângelo Carbone, advogado do ativista, lembrou da recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia, que passaram a ser enquadradas pela Lei de Racismo: “Na decisão definiu como crime condutas que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém a pena vai de um a três anos mas no caso de formação de opinião, que é o caso da atriz, a pena pode se elevar e o processo pode se instalar pelo ministério público ou por associação LGBT+”, declarou. 

https://twitter.com/luizatomeofic/status/1660116785054511104