Nesta sexta-feira (10), a mãe do jogador Daniel Alves, Maria Lúcia Alves, se pronunciou pela primeira vez desde a prisão do filho, dia 20 de janeiro. O atleta é acusado de estuprar e agredir sexualmente uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona, na Espanha, no final de 2022. Mesmo sendo notícia em todo lugar,a matriarca da família usou suas redes sociais para postar algumas mensagens em apoio ao lateral.
Através de sua conta oficial do Instagram, ela publicou uma foto onde o jogador aparece ao lado dos pais. De forma simples e singela, ela prestou apoio ao filho e informou que estará ao lado dele, independente do motivo. “. “O que Deus uniu ninguém pode separar. Te amamos até o infinito e mais além”, escreveu Dona Lúcia. Em seguida, ela postou alguns vídeos que transmitiam mensagens de fé, afeto e conforto.
Recentemente, novas informações sobre o caso foram divulgadas pelos veículos espanhóis. Segundo o jornalista espanhol Carlos Quilez, do ‘Informalia, as coisas podem começar a se complicar para o jogador após seu último depoimento. O motivo seria que Daniel mudou sua versão dos fatos, afirmando que houve uma penetração vaginal com a vítima, informação essa que ele teria negado outras vezes quando as investigações ainda estavam no início.
Os promotores do caso ainda alegam que como o jogador alterou sua versão, pelo menos umas três vezes, as informações sobre o ocorrido vão ter que ser esclarecidas. Além disso, eles informam que as investigações podem seguir por dois caminhos diferentes, sendo eles se a relação teria sido ou não consentida. “O corpo de delito, elaborado pelo Hospital Clinic de Barcelona, especializado em agressões sexuais, confirmou que houve a penetração vaginal e certifica a existência de hematomas, arranhões e mordidas no corpo da jovem, somados ao estado de nervosismo e ansiedade que ela apresentou depois de seu encontro com Daniel Alves”, explicou o jornalista.
Em entrevista para o UOL, a advogada da vítima, Ester García Lopez, revelou que a jovem está tendo que tomar medicações antivirais para que possa evitar possíveis infecções sexualmente transmissíveis. O motivo principal seria que ela afirma que o jogador não usou camisinha durante o ato. A profissional também pontuou que ela está recebendo apoio psiquiátrico para lidar com todas as consequências do ocorrido.
“Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infectocontagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento”, afirmou Ester para a publicação.
