POLÊMICO

Marido de Dona Ruth aparece como sócio em empresa que controla herança de Léo

Nome de Deyvid Fabrício, marido de Ruth Moreira, consta como administrador de produtora criada após morte de Marília Mendonça

Hanna Carvalho, Repórter do EM OFF

A disputa judicial entre Murilo Huff e Dona Ruth Moreira pela guarda de Léo, de 5 anos, segue rendendo revelações explosivas. Agora, veio à tona que Deyvid Fabrício, atual marido de Dona Ruth, também figura como administrador de uma empresa criada para gerir a herança milionária deixada por Marília Mendonça.

A informação foi divulgada pelo colunista Gabriel Perline nesta segunda-feira (7/7), durante o programa A Tarde é Sua. A revelação acende um novo alerta sobre o embate familiar e levanta suspeitas por parte da defesa de Murilo Huff, que tenta entender como os bens do filho estão sendo administrados.

Empresa nasceu após a morte da cantora

Após o trágico acidente que vitimou Marília em 2021, Dona Ruth criou a Marília Mendonça Produções para cuidar do espólio da filha. Segundo Perline, a estrutura societária da empresa dá 60% de participação a Léo e 40% à avó materna.

Apesar de parecer uma iniciativa de proteção ao patrimônio do neto, o detalhe que chamou a atenção foi a presença de Deyvid como um dos sócios-administradores da produtora — ao lado da própria Dona Ruth e do advogado da família.

Acordo milionário paralisado

Nos bastidores, comenta-se que a empresa estaria negociando a venda integral das obras da cantora por cerca de R$ 300 milhões com uma grande gravadora. Caso o acordo fosse fechado sob o CNPJ da nova produtora, 60% desse valor caberia a Léo, mas os outros 40% iriam diretamente para Dona Ruth — ou seja, algo em torno de R$ 120 milhões.

A informação acendeu um alerta na equipe de Murilo Huff, especialmente após o cantor conquistar, em decisão liminar, a guarda unilateral do menino. A negociação, por enquanto, está congelada.

Conflito de interesses?

A nova descoberta levanta questionamentos sobre possíveis conflitos de interesse na gestão da herança de Léo. Até então, o menino vivia com a avó desde a morte da mãe. No entanto, a Justiça determinou que ele passasse a morar com o pai, com visitas quinzenais à família materna.

O juiz do caso chegou a citar indícios de alienação parental e negligência nos cuidados com o menino, que tem diabetes tipo 1. O tom da decisão judicial escancarou o desgaste entre as partes — e colocou ainda mais lenha na fogueira de um caso que está longe de acabar.

Desabafo emocional

Dona Ruth, visivelmente abalada, deu entrevista ao G1 e relatou a dor pela separação do neto: “Estamos vivendo tudo de novo. Chega a ser cruel com a criança e conosco. Quando penso no coraçãozinho dele, eu choro.”

Ela também denunciou o que considera uma visitação absurda: “Eles proíbem a gente de vê-lo. Meu filho está mal, meu filho está arrasado”.

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