O cantor Nahim faleceu na última quinta-feira (13) após cair da escada de casa e sofrer um traumatismo craniano, em Taboão da Serra, São Paulo. Desde então a polícia vem investigando o óbito como “morte suspeita” e o delegado responsável pela apuração deixou claro que a qualquer momento o caso pode ter uma reviravolta inesperada. A autoridade afirmou que é trabalho da polícia analisar todas as possibilidades e contou que ainda não descartou a hipótese do artista ter sido empurrado.
A declaração do delegado da seccional de Taboão da Serra, Helio Bressan, foi divulgada com exclusividade pelo jornal O Globo. De acordo com a autoridade, a possibilidade da morte de Nahim ter sido causada por uma queda proposital é baixa, mas não pode deixar de ser considerada. “Não estou dizendo que ele foi empurrado, mas também não posso dizer que não foi. Então vamos investigar todas as situações, inclusive o fato dele poder ter sido empurrado por alguém. Não tá muito viável essa hipótese, mas não pode ser descartada na investigação”, explicou ele.
As primeiras informações da morte de Nahim
O corpo de Nahim foi visto por pessoas que passavam na rua em frente à casa em que ele morava. Depois que a emergência foi acionada, a Polícia e o Corpo de Bombeiros precisaram arrombar alguns cadeados para enfim conseguirem entrar na residência. No boletim de ocorrência divulgado pelo G1, as autoridades detalharam o que encontraram ao entrar na casa.
“A casa estava vazia, sem sinais de arrombamento ou violência, a televisão de um dos quartos do andar superior [estava] ligada em frente a um sofá, e as luzes do quarto e da escada, acesas, com o corpo do cantor Nahim caído em decúbito ventral sobre a escada”, dizia o documento. Os socorristas que atestaram a morte do intérprete da música “Coração de Melão” apontaram que o corpo dele “já apresentava rigidez cadavérica”. A família do artista acredita que ele tenha sofrido um mal súbito.
O corpo do cantor Nahim foi velado na manhã desta sexta-feira (14), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), situada na Zona Sul do estado. A cerimônia foi aberta ao público, possibilitando que além dos familiares e amigos, os fãs do cantor também pudessem se despedir. A pedido do próprio artista, que já tinha expressado o que queria em seu velório, os cachorros dele também foram levados para a despedida do tutor e o caixão foi colocado no chão para que os animais tivessem acesso a ele. O sepultamento aconteceu em Miguelópolis, no interior do estado, em uma cerimônia que estava marcada para às 16h.