Sete meses após a morte de Nahim, o caso voltou a ganhar destaque. Segundo a coluna Fábia Oliveira, Noelle Tadeu Jorge Elias Ledu, filha do cantor, entrou com um pedido na Justiça para desarquivar o inquérito que apurava a causa do falecimento de seu pai. Noelle afirma que diligências importantes ainda precisam ser realizadas para esclarecer a “verdade real” dos fatos, incluindo a investigação de terceiros e a quebra do sigilo telefônico de Nahim na época do óbito.
No entanto, de acordo com a coluna, o Ministério Público negou o pedido de reabertura do caso. O órgão afirmou que todas as etapas da investigação foram realizadas com o devido cuidado e que não foram apresentadas novas provas que justificassem a continuidade do processo. “Os elementos já foram analisados e não há indícios de crime”, declarou o MP, reforçando que a decisão de arquivar o inquérito segue válida.
Nahim morreu aos 71 anos, no dia 13 de junho de 2024, em sua casa em Taboão da Serra, São Paulo. O laudo do Instituto de Criminalística apontou o uso de Zolpidem, medicamento para insônia, associado a bebida alcoólica, como fatores que contribuíram para o óbito. Apesar de rumores e questionamentos, como o possível envolvimento de drogas e a venda de medicamentos, a investigação não encontrou evidências suficientes para sustentar a hipótese de crime.
Noelle demonstrou insatisfação com a decisão e insiste na necessidade de apurar possíveis negligências ou irregularidades relacionadas ao caso. Contudo, sem novos indícios, o Ministério Público mantém o arquivamento, e o caso permanece encerrado até segunda ordem.